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Biotrigo apresenta nova cultivar para silagem no Agroleite 2016

TBIO Energia I é a primeira cultivar de trigo voltada para produção de volumoso conservado na alimentação animal


TBIO Energia I é a primeira cultivar de trigo voltada para produção de volumoso conservado na alimentação animal

Uma tecnologia inédita de trigo para produção de silagem estará exposta em parcelas durante a principal feira do setor leiteiro, a Agroleite 2016. O evento acontece na cidade de Castro (PR), considerada a Capital Nacional do Leite, entre os dias 16 e 20 de agosto. A novidade para o setor é o TBIO Energia I. Exposta em parcelas da Biotrigo Genética, a cultivar não possui aristas como um trigo comum e, por isso, preserva o trato digestivo do animal.

Segundo o zootecnista e Técnico em Novos Negócios da Biotrigo Genética, Ederson Henz, a cultivar desenvolvida pela Biotrigo Genética, chega ao mercado com a finalidade de suprir uma demanda de produção de forragem no período outonal e como uma alternativa de forragem conservada, minimizando custos, maximizando o uso da terra, enriquecendo a dieta animal em energia e proteína e, mantendo a saúde de rúmen pela qualidade da fibra. A tecnologia é destinada para a região sul do Paraná e para os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em 2017, a cultivar entra para multiplicação e, em 2018, os agricultores pecuaristas terão acesso a cultivar podendo semear em suas propriedades. A Biotrigo é atualmente responsável por mais de 65% das variedades de trigo cultivadas atualmente no país, 85% do Rio Grande do Sul e 60% do Paraná.

Benefícios na alimentação animal

No Brasil, quando pensamos em produção de volumoso conservado, logo imaginamos silagem de milho ou sorgo. No entanto, em clima subtropical e temperado, silagens de cereais de inverno tornam-se uma alternativa interessante para produção dos mesmos, principalmente em situações onde culturas de verão não são possíveis de serem cultivadas.

Henz explica que a silagem do TBIO Energia I é uma alternativa interessante na produção de biomassa e no aspecto nutricional. Na prática, o criador engordará os animais em menos tempo, preservando o trato digestivo do animal, pois não possui aristas como um trigo comum. Além disso, contendo uma concentração satisfatória de proteínas e carboidratos não fibrosos (amido e açucares solúveis) - sendo este último a fonte de energia mais importante produzida no rúmen -, há uma estimulação do crescimento do pool de bactérias ruminais e incremento da produção de proteína microbiana e ácidos graxos voláteis dando resposta em leite ou carne. “O TBIO Energia I vem para o mercado como uma alternativa de forragem conservada, minimizando custos, maximizando o uso da terra, enriquecendo a dieta animal em energia e proteína mantendo a saúde de rúmen pela qualidade da fibra”, explica.

 

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