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BNDES destina R$ 2 milhões para cadeia produtiva do mel no Pará e Amapá

Ação vai beneficiar 310 produtores em 5 municípios



O Fundo Amazônia, gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), apoiará o fortalecimento da cadeia produtiva de mel de abelha nativa nos municípios de Curuçá, Almeirim e Monte Alegre, no Estado do Pará, e Macapá e Oiapoque, no Estado do Amapá. 

Desenvolvido pela organização sem fins lucrativos Instituto Peabiru, o Programa de Abelhas Nativas em Comunidades Tradicionais foi selecionado pela Chamada Pública de Projetos Produtivos Sustentáveis e será apoiado com R$ 2 milhões em recursos não reembolsáveis.

Para geração de renda complementar a partir da venda de mel, 310 produtores de 30 comunidades rurais — quilombolas, indígenas, ribeirinhas e extrativistas — dos cinco municípios receberão capacitação técnica em meliponicultura, criação de espécie de abelha sem ferrão.

As comunidades beneficiadas já trabalham desde 2006 com a produção de mel destinada ao consumo alimentar e à farmácia popular, mas o volume produzido é baixo. O projeto apoiado pelo Fundo Amazônia busca ampliar a infraestrutura produtiva e formalizar a distribuição, para valorizar a comercialização do produto.

Além de visar à inclusão social, o apoio objetiva reduzir emissões por desmatamento e degradação. Estudo realizado pelo Instituto Peabiru concluiu que cada quilo de mel produzido evita 16 quilos de carbono decorrentes de queimadas e desmatamento.

Chamada Pública – A Chamada Pública de Projetos Produtivos Sustentáveis resulta de uma demanda dos representantes da sociedade civil no Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA). Lançada em fevereiro de 2012, a Chamada tem orçamento total de R$ 100 milhões.

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