Bolívia deve alcançar soberania em fertilizantes
“Na Bolívia, a ureia é produzida através do YPFB (Depósito Fiscal de Petróleo da Bolívia)"

A Bolívia alcançará sua soberania na produção de fertilizantes em 2023, segundo afirmou o gerente geral interino da Companhia Boliviana de Industrialização de Hidrocarbonetos, Alejandro Gallardo, para a ABI. O país produz ureia de YPFB, cloreto de potássio de YLB e NPK de EBIH.
“Vamos poder contar com soberania em termos de diversidade de fertilizantes e por isso vamos poder ter segurança alimentar com soberania já que todos estes fertilizantes são nacionais”, disse o gestor.
Ele disse que com a aplicação destes três tipos de fertilizantes nas diferentes lavouras do país, o Estado Plurinacional deixará de ser dependente de importações, no âmbito da política de industrialização, abordada pelo Governo do presidente, Luis Arce. Isso foi duvulgado pela Global Fert.
“Na Bolívia, a ureia é produzida através do YPFB (Depósito Fiscal de Petróleo da Bolívia), cloreto de potássio através do YLB (Depósitos de Lítio da Bolívia) e agora o NPK vai ser produzido com insumos puros nacionais através da Empresa Boliviana de Industrialização de Hidrocarbonetos”, destacou.
Na semana passada foi assinado o contrato para a construção da Usina de Produção de Fertilizantes Granulados em Cochabamba, entre a EBIH e a construtora Sur Energy SRL, que será feita no Parque Industrial de Santiváñez, localizado nesse departamento. “São fertilizantes realmente bastante versáteis, pois sua composição pode variar de acordo com a necessidade, mesmo com a tecnologia que vamos implementar, podem ser feitas composições personalizadas, de acordo com as necessidades da cultura e as necessidades do solo”, explicou Gallardo.