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Bolsa de Cereais de SP será investigada


Até o final de março o ministério público deve comparecer na Bolsa de Cereais de São Paulo (BCSP) para iniciar o processo de investigação das fraudes levantadas, que fizeram com que a bolsa operasse sob intervenção judicial desde o final de fevereiro. A informação é do presidente do Conselho Gestor da Bolsa, Carlos Mazzutti, um dos responsáveis pela detecção e denúncia das fraudes. Além de desvio de dinheiro, foi identificada a venda irregular de 120 títulos patrimoniais da bolsa paulista para uma única empresa, venda de duas corretoras e 67% do caixa de registro geral - utilizado para liquidação de contratos, que no total contabilizam R$ 1 milhão, dos quais apenas R$ 200 mil foram efetivamente aplicados em benefício da entidade. Outra comprovação da má administração e provável fraude foi o investimento de US$ 387 mil que Banerj, Banestes, Banestado e Banespa fizeram para que fosse criada uma câmara de liquidação no início da década de 90. A idéia era operar com contratos a termo, mas nenhuma operação foi realizada e segundo investigações o capital investido não foi encontrado até hoje, já que também não foi aplicado na bolsa.

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