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Brasil, China e EUA lideram corrida dos biocombustíveis de 2ª geração

Palha e bagaço de cana podem ser utilizados na produção de etanol de segunda geração


Palha e bagaço de cana podem ser utilizados na produção de etanol de segunda geração
Brasil, China e Estados Unidos serão os grandes protagonistas na corrida mundial de biocombustíveis de segunda geração. É o que aponta o estudo “Rumo a uma economia de etanol de próxima geração,” divulgado em 12/01 nos EUA pela Bloomberg New Energy Finance.

Para o gerente de Sustentabilidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Luiz Fernando do Amaral, o mérito do trabalho está em apontar que é enorme o potencial de produção desses países para os biocombustíveis de segunda geração. “No caso brasileiro, a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar ajuda-nos neste know-how, além da matéria-prima abundante. O próprio bagaço de cana pode ser aproveitado na produção desse biocombustível,” afirma.

O estudo da Bloomberg revela que os resíduos de cana e trigo são os de potencial de escala para a produção de bicombustíveis de segunda geração. De acordo com o trabalho, 23% desse potencial global estão nos resíduos agrícolas resultantes da cultura de cana.

O trabalho mostra também que a questão da logística de colheita e distribuição da biomassa é um dos grandes desafios para várias culturas. “Os resíduos da produção de trigo, por exemplo, ficam no campo e muito longe das plantas de processamento. No Brasil, a biomassa da cana já está disponível no próprio parque industrial, o que é uma vantagem competitiva importante,” conclui Amaral.

Para ler o estudo da Bloomberg New Energy Finance, em inglês, clique aqui.

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