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Brasil aguarda permissão para exportar carne suína


O governo brasileiro está aguardando que a Rússia aceite o pedido de modificação da certificação sanitária de Santa Catarina, maior produtor de suínos do Brasil. A proposta é que seja feita a certificação de propriedade e não mais do estado. Desde 24 de dezembro, devido a um foco da doença de Aujeszky, que Santa Catarina não pode exportar carne suína para aquele país. Estima-se que neste período o prejuízo para o estado tenha sido de US$ 120 milhões.

Segundo o secretário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, em 31 de março o governo brasileiro encaminhou à Rússia um documento sugerindo a modificação. Ele acredita que uma resposta daquele país possa sair rapidamente e, para isso, em maio, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, estarão em missão na Rússia.

"Precisamos negociar com a Rússia um contrato que diga que eles aceitam adquirir carcaças de propriedades livres da doença de Aujeszky", disse o secretário de Agricultura e Política Rural, Moacir Sopelsa. De acordo com Rui Vargas, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do ministério, não existe restrição na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) que autorize a Rússia a promover este embargo por causa da doença de Aujeszky.

Exame sorológico

Sopelsa disse que em 30 dias deve ficar pronto o exame sorológico nas propriedades vizinhas aos focos ocorridos no ano passado. De um total de 500 fazendas, 293 já foram analisadas e em apenas 13 houve reação sorológica positiva. O secretário informou ainda que Santa Catarina tem um programa de erradicação da doença, que provocou o abate de 118 mil suínos, com custos de R$ 6 milhões.

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