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Brasil conhece nova tecnologia para cultivo da soja

Primeira tecnologia desenvolvida para um mercado fora dos EUA, a soja INTACTA RR2 PRO™ consumiu cerca de US$ 100 milhões em investimentos


INTACTA RR2 PRO™, desenvolvida para proteger contra as principais lagartas da cultura e ser tolerante ao glifosato, gera expectativa e otimismo entre os agricultores

No último ano, o Brasil se tornou o segundo país em adoção de biotecnologia agrícola do mundo. A presença dessa moderna técnica na agricultura nacional cresce rapidamente e beneficia cada vez mais produtores que, em 2011, estão conhecendo uma nova soja. Trata-se de uma novidade da Monsanto que promete revolucionar as lavouras brasileiras. Ao longo dos últimos dez anos, a empresa investiu cerca de US$ 100 milhões para o desenvolvimento da INTACTA RR2 PRO™, a primeira tecnologia pensada para um mercado fora dos Estados Unidos.

A nova soja é única porque reúne, ao mesmo tempo, três soluções em um só produto: resultados de produtividade sem precedentes, devido a tecnologias avançadas de mapeamento, seleção e inserção de genes em regiões do DNA com potencial impacto positivo na produtividade; proteção contra as principais lagartas que atacam a cultura da soja; e tolerância ao glifosato proporcionada pela tecnologia Roundup Ready (RR).

O produto viabiliza práticas agrícolas sustentáveis ao reduzir o uso de inseticidas para o controle das principais lagartas da soja. "Essa nova tecnologia está em sintonia com o nosso compromisso de sustentabilidade focado em aumento de produtividade, preservação de recursos naturais e melhoria na qualidade de vida dos agricultores. Além disso, mantém a eficácia, o amplo espectro de ação e a flexibilidade da tecnologia Roundup Ready", afirma André Dias, presidente da Monsanto do Brasil.

Vontade de plantar

A tecnologia INTACTA RR2 PRO™ tem chamado a atenção dos sojicultores. Durante evento agrícola realizado pela CooperAlfa, em fevereiro, José Piaia, produtor de Coronel Freitas (SC), demonstrou gratidão pelo investimento da empresa em pesquisa. "Temos de agradecer a quem pesquisou e descobriu isso, caso contrário como teríamos uma tecnologia dessas?", declarou após visualizar um espaço com a soja plantada e conhecer os diferenciais do novo produto. Eduardo Ansolin, que cultiva soja em Nova Itaberaba (SC), acredita que “essa nova tecnologia é sinônimo de qualidade na propriedade, já que renderá mais na lavoura e no bolso".

O otimismo em relação à tecnologia INTACTA RR2 PRO™ não se restringe a Santa Catarina. No Paraná, onde a novidade foi apresentada em três feiras agrícolas, o produtor de Ponta Grossa, Carlos Rossi, está animado com a possibilidade de cultivar essa nova soja. "Está cada vez melhor cultivar soja e uma novidade que traga ainda mais benefícios para a nossa vida sempre será bem-vinda", disse. No Mato Grosso do Sul, a situação se repete: “Pelo aspecto visual desta nova soja, dá vontade de plantar hoje. E ficar livre das pragas é uma facilidade que não imaginava ter tão cedo no mercado“, conta Miguel Rondon, produtor de Dourados (MS).

Escolha estratégica

Os estudos com a tecnologia INTACTA RR2 PROTM começaram há mais de dez anos nos laboratórios da Monsanto nos EUA. Os testes de campo no Brasil tiveram início na safra 2006/07. A aprovação da tecnologia pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) ocorreu em reunião realizada em 19 de agosto de 2010.

A exemplo do que aconteceu com a tecnologia Roundup Ready (RR), a Monsanto também pretende licenciar a tecnologia INTACTA RR2 PRO™ para outras empresas de melhoramento genético de soja. "Trabalhamos com um modelo de amplo licenciamento, ou seja, colaboramos no desenvolvimento de pesquisas e produtos com vários parceiros. Essa é uma de nossas filosofias. Atualmente, oito empresas de pesquisa de soja estão realizando melhoramento genético com a soja INTACTA RR2 PRO™", afirma Rodrigo Santos, diretor de Estratégia, Gerenciamento de Produto e Desenvolvimento Tecnológico da Monsanto do Brasil.

A aprovação da soja INTACTA RR2 PRO™ beneficia os agricultores brasileiros, pois dá mais um passo em direção à oferta de uma nova tecnologia, que ampliará as opções de escolha do sojicultor. "Para nós que temos profunda ligação com a agricultura brasileira será um privilégio demonstrar aos agricultores o valor desta tecnologia para a sojicultura nacional", afirma Márcio Santos, gerente de marketing de soja da Monsanto.

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