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Brasil deve se consolidar ainda mais como produtor de soja

Análise foi do Rabobank


Foto: Nadia Borges

O Rabobank espera que o Brasil se consolide ainda mais como principal player nesse mercado com sua produção avançando em ritmo mais acelerado que Argentina e Estados Unidos nos próximos 10 anos. Entre as principais vantagens competitivas do Brasil no longo prazo estão a possibilidade de expansão através de conversão de áreas de pastagens e a logística de exportação já preparada no Arco Norte. 

“Nesse estudo, o comparativo da análise competitiva dos três principais países produtores/exportadores de soja – Brasil, EUA e Argentina – levou em conta as principais regiões produtoras, sendo elas, respectivamente: Mato Grosso, Iowa e Zona Núcleo. Especialmente entre brasileiros e americanos, sabe-se que a produção é bastante diversificada geograficamente devido às suas grandes dimensões territoriais e, nesse caso, quando necessário serão feitos alguns apontamentos referentes a essa variação entre regiões produtivas dentro de cada um desses países”, indica o Rabobank.  

Do ponto de vista de custos operacionais, a Argentina é o país mais competitivo entre os principais produtores de soja do mundo. “A alta fertilidade dos solos argentinos aliada ao clima temperado, que auxilia no controle natural e reduz a pressão de pragas e doenças, fazem com que os gastos com defensivos agrícolas e fertilizantes somados sejam 75% e 60% menores que no Brasil e nos EUA, respectivamente”, completa. 

“Do ponto de vista de custos de terra, o Brasil apresenta os menores custos no comparativo com seus pares. Nesse caso, destaca-se que o sistema de produção de dupla safra permite que parte dos custos de arrendamento por hectare seja alocado para milho ou algodão em Mato Grosso. Na Argentina, assim como no Brasil, o valor do arrendamento está atrelado a um determinado volume de soja – na Zona Núcleo, o valor médio pago é, por exemplo, de 1,35 tonelada por hectare. Dessa forma, o custo do arrendamento por hectare acaba também tendo correlação com a cotação do grão tanto no Brasil, quanto na Argentina”, conclui. 

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