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Brasil doa arroz a refugiados

Estatal vai mandar 5,7 mil/t para Palestina, Síria, Líbano e Jordânia



O Brasil vai doar 5.751 toneladas de arroz para quatro países árabes com refugiados em situação de insegurança alimentar. Um leilão de troca de arroz entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e produtores foi realizado na quarta-feira (12.03) para reunir estoques do produto beneficiado.

De acordo com informações da Conab, a Faixa de Gaza, na Palestina, receberá 3.536 toneladas do grão, a Síria será beneficiada com 1.226 toneladas, o Líbano terá 397,7 toneladas, a Jordânia, 366 toneladas, e a Cisjordânia, também na Palestina, 225,7 toneladas. O embarque está previsto para 15 de abril.

De acordo com a Conab, os alimentos serão doados para famílias de refugiados nestes países. A realização de leilões do gênero está prevista em lei federal de 2011 que determina que a Conab doe alimentos a famílias em situação de insegurança alimentar fora do Brasil.

Nos leilões, a Conab oferece arroz ainda não refinado a produtores que, em troca, entregam ao governo o produto já beneficiado, embalado e com a documentação pronta para exportação. A negociação é boa para o governo porque a doação é feita rapidamente. Já o produtor ganha porque recebe arroz para beneficiar e depois revender. O leilão de quarta-feira foi realizado nos municípios gaúchos de Santa Vitória do Palmar e Pelotas e movimentou R$ 10,785 milhões.

Em fevereiro foram doadas 600 toneladas de arroz à Nicarágua. A escolha dos países que recebem a ajuda é determinada pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas e pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (Unrwa). O pedido é feito ao Ministério das Relações Exteriores, que repassa a demanda à Conab.

As doações podem ser feitas desde que não prejudiquem os programas de apoio às famílias brasileiras que necessitam de alimentos. Podem receber os alimentos países da África, da América Central e os palestinos. Nesta doação aos países árabes, a coordenação foi feita pela Unrwa junto com o Itamaraty. Por isso, os alimentos serão destinados aos refugiados nestes quatro países.

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