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Brasil e Argentina debatem comércio de frutas

O encontro deu sequência à reunião bilateral realizada em maio deste ano, em Buenos Aires


Representantes do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) estiveram no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nessa terça-feira (28), para tratar de temas fitossanitários relacionados ao comércio de citros, maçã e banana. O encontro deu sequência à reunião bilateral realizada em maio deste ano, em Buenos Aires. Em setembro, uma missão de técnicos do Mapa conhecerá, no país vizinho, o sistema de manejo de risco do para cancro cítrico.

Segundo o diretor de Sanidade Vegetal, da Secretaria de Defesa Agropecuária, Odilson Ribeiro, a missão pode resultar na importação de laranja para consumo in natura pelos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No entanto, uma questão jurídica ainda precisa ser resolvida. “Precisamos atualizar a legislação sobre o sistema de manejo de risco para essa praga, com base nas normativas do Mercosul”, explicou. O Brasil também está habilitado a exportar citros para a Argentina, de acordo com a Instrução Normativa nº 24, de 2007.

Bananas - Os representantes do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) apresentaram aos argentinos critérios e procedimentos de prevenção e controle da praga Opogona sacchari, comum na cultura da banana em Santa Catarina. A Instrução Normativa nº 28, publicada ontem, visa à certificação fitossanitária da fruta destinada à exportação, quando houver exigência do país importador.

Em 2008, o Brasil exportou 34 mil toneladas de bananas para a Argentina, totalizando US$ 4,77 milhões em negócios. Os técnicos argentinos virão ao Brasil, em novembro, para conhecer os resultados implementados a partir da normativa.

Maçãs - Ficou definido também, que o Ministério da Agricultura avaliará o pedido do Senasa de prorrogar, por mais dois anos, as pré-inspeções feitas por fiscais brasileiros nas partidas de maçã e pêra da Argentina para o Brasil.

Os argentinos pediram a extensão do prazo, que termina em outubro, para que possam consolidar as ações de controle da praga Cydia pomonella. No último ano, o Brasil importou do país vizinho 120 mil toneladas de maçãs, o equivalente a 40% do consumo nacional.

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