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Brasil lidera uso mundial de agrotóxicos: Nota de Esclarecimento da ANDEF

Por meio de nota de esclarecimento, a Andef informa que não encomendou a pesquisa da consultoria Kleffmann, conforme reportagem publicada hoje no jornal


A Associação Nacional de Defesa Vegetal - ANDEF, conforme Nota, abaixo, esclarece que não encomendou à Kleffmann a pesquisa mencionada na reportagem 'Brasil lidera o uso mundial de agrotóxicos', divulgada nesta sexta-feira, no Jornal Estado de S. Paulo.

"É equivocada a informação na reportagem 'Brasil lidera o uso mundial de agrotóxicos', na edição de 07/08/09 (pag. B-16), segundo a qual a ANDEF teria encomendado à Kleffmann Group a pesquisa mencionada. A ANDEF tem pleno conhecimento desta pesquisa, divulgada anteriormente na mídia, em 20 de janeiro deste ano, quando concluída pela Kleffmann. O levantamento, quando analisado de forma integral e criteriosa, sem se pinçar apenas alguns itens isolados - aponta, por exemplo, que na relação entre defensivo utilizado por tonelada produzida, o crescimento no Brasil foi de apenas 1%, bastante inferior ao aumento em países como Argentina (49%), China (25%) e França (28%). Entre os sete maiores países agricolas avaliados na pesquisa, houve queda apenas no Japão e nos EUA - este cultiva em larga escala variedades transgênicas (cerca de 90% em soja e milho) que exigem menor manejo com defensivos agrícolas.

A agricultura de clima tropical e subtropical, como no Brasil, enfrenta uma série de adversidades que não ocorrem nos países de climas temperados, como na Europa e os Estados Unidos, cujas características favorecem menor incidência de pragas e doenças, e com muito menor severidade. Cite-se, como exemplo, a ferrugem asiática nos Estados Unidos, onde o uso de fungicidas para a doença é esporádico; já no Brasil, seu controle eficiente exige, normalmente, três aplicações de fungicidas por ciclo. Semelhante é o caso da lagarta do cartucho na cultura do milho, onde a importância da utilização de inseticidas é muito maior no Brasil que em regiões de clima mais ameno. Esta praga representa um potencial de perda de 37% na planta atacada, e de até 60% de perda na produção de grãos da lavoura. Devido à sua grande ocorrência, o grau de infestação varia de 25% até 100%, segundo o estudo da Kleffmann. Portanto, a ANDEF avalia o estudo mencionado na reportagem como um importante subsídio para se compreender como o emprego desta tecnologia na agricultura é um fator estratégico para a competitividade do agronegócio brasileiro.

Antonio Carlos Moreira

Gerente de Comunicação da Associação Nacional de Defesa Vegetal - ANDEF"

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