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Brasil ocupa segundo lugar no ranking de países confinadores

A ferramenta, além de melhorar o desfrute da propriedade, também aumenta a receita


De acordo com números levantados pela Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), o Brasil ocupa a segunda colocação entre os grandes países confinadores mundiais, com volume que representa 7% do total de animais abatidos pela indústria brasileira em 2010, girando em torno de 40 milhões de cabeças, atrás apenas dos EUA. Outro número diz respeito ao crescimento da atividade no país ao longo da primeira década do Século XXI, média anual sempre superior a 20%, sequência essa que só foi quebrada com o advento da crise mundial de 2008.


Segundo Lauriston Bertelli, diretor técnico da Premix, empresa que há 33 anos atua no setor de nutrição animal no país e que exporta para diversos países na América Central, o confinamento hoje é uma ferramenta obrigatória. Além de melhorar o desfrute da propriedade, também aumenta a receita. "Ao confinar seus animais, os pecuaristas estão fazendo uma complementação do ciclo, melhorando assim a qualidade do produto final. E, ainda, como nas outras atividades agrícolas, pode realizar uma venda programada".

O especialista diz ainda que um fato que chama a atenção quando o assunto é a entrada do Brasil no modelo de produção de carne bovina em regime de confinamento total (FeedLot), são as técnicas utilizadas na alimentação do gado em cocheira. Segundo ele, o cuidado com a escolha correta dos ingredientes que vai compor a dieta do bovino e a forma como será feito manuseio e administração das matérias-primas, são fundamentais. Daí a necessidade da escolha de produtos de qualidade, mão de obra qualificada e o tempo certo. "Quem iniciar os cuidados agora, oferecendo suplementação intensiva para boiada em pastagens, terá melhores resultados".


Ainda segundo o especialista, animais que entram no confinamento em melhores condições de desenvolvimento corporal permanecem menos tempo no cocho e isso se reflete em ganhos de eficiência no sistema que se converte em ganhos de produtividade ao final da safra. "Os ganhos se traduzem em maior ganho de peso diário, adaptação ao manejo alimentar, condicionamento ao manejo físico e menor estresse no contato próximo com as pessoas".

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