Brasil procura parcerias nos países do Norte da África para produção de fertilizantes
O governo brasileiro vai enviar uma missão de técnicos e empresários a países do norte da África para estudar a possibilidade de acordos para a produção de fertilizantes
O governo brasileiro vai enviar uma missão de técnicos e empresários a países do norte da África para estudar a possibilidade de acordos para a produção de fertilizantes.
O Brasil importa atualmente entre 60% e 70% dos produtos usados na fabricação de adubos - fósforo, nitrogênio e potássio. O volume está bem acima do que é importado por outros países com elevada produção de alimentos.
Segundo o ministro da agricultura brasileiro, normalmente, os grandes produtores agrícolas são auto-suficientes ou têm uma dependência de 10% a 20%.
Ainda de acordo com o ministro, não há como mudar a situação a curto prazo, na medida em que não houve investimentos anteriores para reduzir a dependência.
Para minimizar a situação imediata, o ministério está estimulando a criação de cooperativas que façam importações diretas e também realizem a mistura dos três produtos. Além disso, o Brasil pretende fazer parcerias com outros mercados para produzir essas matérias-primas.
Em relação ao potássio, cuja dependência nacional das importações chega a 91%, o ministro disse que é preciso fazer análises mais profundas sobre as minas do Amazonas e Sergipe. Ele também levantou a possibilidade de um aumento da produção argentina, que poderia ter como destino o Brasil.
Para a safra que começa a ser plantada agora, o ministro disse que os fertilizantes representarão entre 30% e 50% dos custos de produção, dependendo da região.
Fonte: África 21 Digital. Adaptado pela Scot Consultoria. 21 de agosto de 2008.
O Brasil importa atualmente entre 60% e 70% dos produtos usados na fabricação de adubos - fósforo, nitrogênio e potássio. O volume está bem acima do que é importado por outros países com elevada produção de alimentos.
Segundo o ministro da agricultura brasileiro, normalmente, os grandes produtores agrícolas são auto-suficientes ou têm uma dependência de 10% a 20%.
Ainda de acordo com o ministro, não há como mudar a situação a curto prazo, na medida em que não houve investimentos anteriores para reduzir a dependência.
Para minimizar a situação imediata, o ministério está estimulando a criação de cooperativas que façam importações diretas e também realizem a mistura dos três produtos. Além disso, o Brasil pretende fazer parcerias com outros mercados para produzir essas matérias-primas.
Em relação ao potássio, cuja dependência nacional das importações chega a 91%, o ministro disse que é preciso fazer análises mais profundas sobre as minas do Amazonas e Sergipe. Ele também levantou a possibilidade de um aumento da produção argentina, que poderia ter como destino o Brasil.
Para a safra que começa a ser plantada agora, o ministro disse que os fertilizantes representarão entre 30% e 50% dos custos de produção, dependendo da região.
Fonte: África 21 Digital. Adaptado pela Scot Consultoria. 21 de agosto de 2008.