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Brasil quer mais carne na cota Hilton


São Paulo - O Brasil já iniciou as negociações para aumentar em 9% o volume de carne bovina dentro da Cota Hilton, determinada pela União Europeia (UE) para cortes de maior valor agregado. O adicional de 900 toneladas elevaria o volume ofertado aos frigoríficos brasileiros para 10,9 mil toneladas no ano-cota 2010/11, que vai de 1º de julho a 31 de junho do ano seguinte. O pedido para ampliar a fatia brasileira se baseia na entrada da Croácia no bloco e deve seguir os mesmos critérios adotados quando Bulgária e Romênia foram integrados e deram ao Brasil uma cota adicional de 5 mil toneladas.

Apesar de ser um volume relativamente pequeno, o resultado tarifário para os frigoríficos pode ser muito grande. A carne brasileira exportada dentro da cota paga uma tarifa de 20% sobre o valor. Para o produto fora da cota, a tarifa cobrada dos frigoríficos é menor - de 12,8% - mas o exportador paga um adicional de 3.041 euros por tonelada. Por exemplo, uma tonelada exportada dentro da cota a US$ 15 mil recolhe imposto de US$ 3 mil. Na operação fora da cota, a tonelada paga US$ 1.920 de imposto mais US$ 4.377 (3.041 euros). “O processo de negociação está mais acelerado porque a Croácia tem pressa em entrar para o bloco e precisa acertar essa situação”, afirma Otávio Cançado, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Carnes (Abiec).

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