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Brasil quer mais negócios com México

Em 2006 o México importou US$ 18 bilhões em produtos do agronegócio, mas o Brasil forneceu apenas US$ 270 milhões


O governo quer aumentar as exportações de produtos do agronegócio para o México. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que voltou esta semana de uma viagem ao México disse que o aquele país poderá passar a importar produtos lácteos, carne de aves, arroz em casca e carne suína do Brasil. Mas o governo mexicano quer como contrapartida que o Brasil aumente suas importações de produtos mexicanos.

A queixa mexicana ao Brasil é pertinente. Desde 1998 a balança comercial do Brasil com o México é superavitária. No ano passado aquele país importou US$ 4 bilhões em produtos brasileiros e as compras brasileiras somaram apenas US$ 1,3 bilhão. O saldo para o Brasil de US$ 3,1 bilhões é resultado de exportações de produtos manufaturados. O Brasil exporta principalmente automóveis para o México. Os produtos agropecuários têm pouca representatividade na pauta comercial. Em 2006 o México importou US$ 18 bilhões em produtos do agronegócio, mas o Brasil forneceu apenas US$ 270 milhões.

O secretário de Defesa Agropecuário do Ministério da Agricultura, Inácio Afonso Kroetz, disse que entre os procedimentos para a ampliação das trocas com o México, foram criados grupos de trabalho para avaliação das condições sanitárias, pesquisas na área de agroenergia e controle de pragas, entre outros. Além do aumento do comércio, o ministro Stephanes destacou as negociações sobre agroenergia. Segundo afirmou, o governo deve fechar acordo para troca de tecnologia para produção do biodiesel a partir do pinhão manso. Essa é uma das variedades mais promissora para biodiesel naquele país.

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