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Brasil tem primeiro hub de inovação voltado a biológicos

Podem participar do hub startups que sejam ligados ao agro e tecnologias biológicas


Foto: Pixabay

Um local que vai reunir ideias, startups, agritechs, empresas e instituições de pesquisa que desenvolvem soluções voltadas ao controle biológico de pragas e doenças. Trata-se do primeiro hub de inovação voltado ao assunto no país. Chamado de Gazebo, a iniciativa foi lançada, nesta segunda-feira (19), pela empresa Koppert. 

O objetivo é o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos, seja pelo aperfeiçoamento das já existentes ou novas a partir da biodiversidade brasileira. Os trabalhos vão correr no SPARCBIO (São Paulo Advanced Research Center for Biological Control), um centro avançado de pesquisas inédito no país que opera dentro da Esalq, em Piracicaba (SP). “Não só trazer empresas que já trabalham com desenvolvimento ou aplicação de agentes biológicos mas também a capacitação e treinamento para o mercado brasileiro”, sinaliza o diretor industrial, Danilo Pedrazzoli. 

O hub é uma extensão da empresa que segue focada em comercializar novas soluções, com aporte de novas soluções vindas do Gazebo. O projeto já nasce com algumas parcerias como a empresa de tecnologia de pulverização Jacto e uma primeira startup residente, a E-TRAP, que faz o monitoramento remoto de pragas na lavoura conectada com ferramentas de gestão que o produtor já usa. “Isso tudo justifica o hub porque como empresa de produtos biológicos precisamos de outras empresas que fazem fluir o processo no campo”, explica o diretor comercial, Gustavo Ranzani Herrmann. 

A holandesa Koppert está no mercado brasileiro desde 2012, sendo uma das mais antigas de controle biológico no mundo e trabalha com biodefensivos macro e microbiológicos, ferramentas de monitoramento e liberação e com inoculantes. A previsão de investimento inicial é apenas a estrutura e de três a cinco anos espera-se de R$ 15 a 25 milhões nas ideias que surgirem no hub. No SPARCBIO uma parceria entre a Koppert, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Universidade de São Paulo, deve receber investimento de R$ 40 milhões com foco em pesquisas no controle biológico.

Podem participar do hub startups que sejam ligados ao agronegócio e ao desenvolvimento de tecnologias. A primeira chamada ocorre já no começo de 2021. As que forem chamadas receberão aceleração da ideia e os conceitos poderão ser testados na prática. Se tiverem resultados efetivos recebem mais investimentos. “Como a Koppert tem atuação em muitas culturas e áreas no país a possibilidade de validação de conceitos é real e isso vai facilitar, diminuindo tempo”, acredita Pedrazzoli.

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