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Brasil vai à Rússia para tratar da exportação de carne

A delegação vai apresentar documentos que comprovem o cumprimento das garantias


A convite do serviço veterinário russo, uma delegação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) visitará a Rússia, nesta semana, para tratar da exportação de carne brasileira para aquele país.

Composta por representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), a delegação deve apresentar às autoridades russas documentos que comprovem as ações legais que têm sido tomadas pelo Mapa, rotineiramente, para assegurar o cumprimento das garantias sanitárias acordadas entre os dois países. “Levaremos todos os dados necessários para assegurar a sanidade, qualidade e conformidade dos produtos que exportamos para a Rússia”, explica o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz.

“Todos os questionamentos que têm sido feitos sobre a carne brasileira serão respondidos”, garante Kroetz. “O problema de falsificação de documentos e a mudança de destino de produtos ocorre em todo o mundo, não só no Brasil. Há muitas informações desencontradas nesse processo e pretendemos esclarecê-las”, argumenta o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), Nelmon Costa.

A recente decisão da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de reconhecer o estado de Santa Catarina como zona livre de febre aftosa sem vacinação e da região centro-sul do estado do Pará como livre de aftosa com vacinação também deve ser colocada em questão pela missão brasileira. “Esse reconhecimento da OIE fortalece os argumentos sobre a boa condição sanitária dos rebanhos brasileiros”, esclarece Kroetz.

Exigências de segurança:

Entre as exigências feitas pelo governo russo, está a melhoria dos itens de segurança nos documentos que atestam a qualidade da carne brasileira. Por isso, o Ministério da Agricultura anunciou, há duas semanas, medidas que dificultam a falsificação de Certificados Sanitários Internacionais (CSIs). A partir de julho deste ano, o papel usado na impressão dos CSIs conterá elementos de segurança semelhantes àqueles usados no papel-moeda. Além disso, o Sistema de Certificação Eletrônica do Mapa deverá sofrer mudanças para que autoridades veterinárias dos países importadores possam confirmar a autenticidade dos CSIs por meio do próprio site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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