Camex retira TEC do trigo e inclui insumos à lista de exceções
A preocupação é que a prorrogação aconteceria em plena época de colheita, o que poderia prejudicar a comercialização do trigo interno
Foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (12/09), a Resolução nº 55 da Câmara do Comércio do Exterior (Camex), oficializando a retirada do trigo da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (TEC) para países fora do Mercosul. Com isso, a taxa de importação da commodity que desde janeiro deste ano foi reduzida para 0%, volta para 10%. O gerente técnico e econômico do Sistema Ocepar, Flávio Turra, lembra que a medida atendeu ao pleito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Secretaria de Agricultura do Paraná, e de entidades que representam o setor produtivo, entre as quais, a Ocepar e Faep, pela não prorrogação da isenção do TEC. "A preocupação é que a prorrogação aconteceria em plena época de colheita, o que poderia prejudicar a comercialização do trigo interno", explicou. Além do trigo, também foram retirados da lista de exceção à TEC o arroz e o óleo de coco.
Insumos - Outra boa notícia para o setor produtivo é que, por meio da Resolução n.º 55, a Camex incluiu na Lista de Exceção à TEC produtos utilizados na fabricação de adubos fosfatados que juntos representam 35% da composição dos fertilizantes. "È uma medida importante porque o Brasil importa mais da metade do fósforo utilizado na fabricação de adubos", diz o analista técnico e econômico do Sistema Ocepar, Cassiano Bragagnolo, lembrando ainda que o Brasil é o segundo maior importador mundial de fósforo. "A rocha fosfática importada é proveniente de Marrocos (46%), Israel (26%) e Argélia (14%) e o ácido fosfórico (produto intermediário) proveniente da Rússia (23%), Marrocos (21%), Estados Unidos (18%), Israel (10%) e Tunísia (6%)", revela.
Insumos - Outra boa notícia para o setor produtivo é que, por meio da Resolução n.º 55, a Camex incluiu na Lista de Exceção à TEC produtos utilizados na fabricação de adubos fosfatados que juntos representam 35% da composição dos fertilizantes. "È uma medida importante porque o Brasil importa mais da metade do fósforo utilizado na fabricação de adubos", diz o analista técnico e econômico do Sistema Ocepar, Cassiano Bragagnolo, lembrando ainda que o Brasil é o segundo maior importador mundial de fósforo. "A rocha fosfática importada é proveniente de Marrocos (46%), Israel (26%) e Argélia (14%) e o ácido fosfórico (produto intermediário) proveniente da Rússia (23%), Marrocos (21%), Estados Unidos (18%), Israel (10%) e Tunísia (6%)", revela.