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Caminhoneiros iniciam nova greve

Fato pode ser o primeiro problema do governo de Jair Bolsonaro


Caminhoneiros do estado de Goiás anunciaram uma nova paralisação um dia a após o termino da eleição para a presidência da República. A nova greve não foi influenciada pelo resultado do pleito, mas pode ser o primeiro problema a ser resolvido pelo governo de Jair Bolsonaro, visto que as equipes já trabalham no processo de transição. 

De acordo com os motoristas, o motivo da nova paralisação é o descumprimento da tabela do preço mínimo para o transporte rodoviário de cargas. Para eles, existe uma falha da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), enquanto as transportadoras  transportadoras pagam um valor abaixo da tabela, além de “perseguirem” os caminhoneiros que não concordarem com o pagamento oferecido. 

Segundo a ANTT, a agência está trabalhando em um meio de punir os envolvidos no descumprimento da tabela, no entanto, os caminhoneiros estão reclamando dos prejuízos causados pela demora na decisão. O prazo final para que a ANTT apresente sua proposta é dia 9 de novembro, mas o governo anunciou que irá tentar conter a greve de hoje para que ela não acabe gerando os mesmos prejuízos da última paralisação. 

Na oportunidade, a paralisação durou mais de dez dias trouxe inúmeros prejuízos para a economia do País, como a queda de 1,4% no setor de transportes quando comparado com o trimestre anterior, a estagnação no consumo das famílias, que teve aumento de apenas 0,1% e a redução de 5,5% nas exportações. Além disso, foram registrados também a queda de 1,8% nos investimentos do País. Porém a maior preocupação é a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que registrará a perda de 1,2 ponto percentual, segundo o Ministério da Fazenda.

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