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Campanha valoriza cafeicultor

“Cada grão de café é motivo de orgulho” quer auxiliar produtor a elevar produtividade


Foto: Pixabay

O Brasil celebra a segunda maior safra de café da história com mais de 61 milhões de sacas beneficiadas de arábica e conilon em 2 milhões de hectares. Com tecnologia, pesquisa e inovação foi possível sair da região Sudeste e hoje o café já ocupa, com sucesso, no Norte e Nordeste, inclusive em plena Amazônia. O padrão de qualidade está cada vez maior. O cafeicultor brasileiro, desde o pequeno até o grande, estão focados em grãos de sabor especial, com produtividade e sustentabilidade da lavoura.

Esse sucesso passa pela valorização do cafeicultor. Em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23) a FMC lançou a campanha “Cada grão de café é motivo de orgulho”. Estão programadas uma série de ações, eventos e vitrines on-line, informativos técnicos e assistência técnica para valorizar a atividade que costuma passar de geração em geração e manter os jovens no campo. A campanha já está rodando e será intensificada.

“Sabemos o quanto é desafiador produzir cada vez mais com qualidade. O cafeicultor está cada vez mais atualizado e tentando tornar sua atividade cada vez mais relevante e profissional. Queremos construir um capítulo novo junto ao produtor e auxiliar a avançar cada vez mais”, destaca Marcela Marçal, gerente de desenvolvimento de mercado da FMC.

Os pilares do sucesso

Entender as necessidades do cafeicultor é um dos desafios das marcas do agronegócio. A qualidade aliada com preservação do meio ambiente vem tocando os esforços na atividade. Diversos concursos avaliam essas questões e ajudam a agregar valor à produção.

Um café de qualidade começa no campo, com os manejos de pragas e doenças. No caso da FMC, uma das quatro maiores em presença na cultura, o portfólio de produtos inclui a força de dois inseticidas, um contra o bicho-mineiro e outro contra a broca. Em uma lavoura as duas pragas causam prejuízos significativos. O bicho mineiro causa a desfolha do cafeeiro e, de acordo com a Embrapa, uma queda de 67% de folhas, verificada em outubro, na época da primeira florada, provoca uma redução de colheita de aproximadamente 50%. Já a broca-do-café ataca o grão e causa a redução do peso em até 20%, além de causar queda prematura dos frutos e depreciação dos grãos nas classificações.  

Também estão entre as soluções um herbicida para controle de folhas largas e um bionematicida, produto a base de bactérias Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis, que combate os nematóides e já teve 23 mil hectares tratados na Alta Mogiana, em São Paulo e sudoeste de Minas Gerais.

O gerente de Culturas da empresa, Luis Grandeza, explica que todas as soluções desenvolvidas têm foco sustentável e estão de acordo com as normas da União Europeia, sem problemas para exportação, além da conformidade com as regras de certificadoras. “Queremos parcerias mais fortes com o produtor de café e entender as necessidades dele e o que forma valor para ele, para agregar mais na lavoura”, destaca.

Estão previstos investimentos de US$ 1.8 bilhões até 2025 em pesquisa e novos produtos. Em breve a empresa espera lançar um fungicida a base da molécula inédita Fluindapyr, para controle da ferrugem no café. Também estão em desenvolvimento três novas soluções biológicas. “Sustentabilidade hoje é a marca do café e isso tornou a produção mais complexa e nosso objetivo é esse”, finaliza Grandeza.

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