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Cana-de-açúcar muda cenário do mercado de defensivos

A cana passa à frente do algodão nas vendas de agroquímicos da FMC


O boom da agroenergia fez com que a cana-de-açúcar passasse à frente do algodão nas vendas de agroquímicos da FMC Latino América no Brasil. Em 2006, o líder em produtos comercializados era o algodão com 35% do total vendido pela empresa. O segmento continua com este percentual de participação, mas a cana-de-açúcar, que detinha 34% das vendas hoje representa 40%.

Segundo o diretor-presidente da FMC, Antônio Carlos Zem, é a cana-de-açúcar a principal responsável pelo aumento de 52% das vendas de agroquímicos no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2006. Na FMC, esse crescimento chegou a 61%. Além de herbicidas para a cana-de-açúcar, a venda de glifosato para a soja também impulsionou o setor neste ano. O produto representava 38% do total comercializado pela FMC no primeiro semestre de 2006 e, em 2007, chegaram a 55%.

"A demanda da cana-de-açúcar surpreendeu todas as empresas. Tivermos de acelerar as importações de matéria-prima", afirma Zem. Segundo ele, o mercado de agroquímicos está com falta de produtos, particularmente para cana-de-açúcar. Aliado a isso, a demanda mundial por matéria-prima aumentou por causa da expansão do milho nos Estados Unidos.

Para o segundo semestre, a atitude da FMC é de cautela. "A cana terá ainda um papel importante, mas não relevante", diz Zem. Para ele, a tendência é de aumento na área de soja, o que deve impulsionar as vendas neste segmento. A estimativa é de que o mercado cresça cerca de 10% somando US$ 4,4 bilhões.

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