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Cana salva a lavoura em São Paulo

O valor da produção agrícola da cana em São Paulo aumentou 115,1%


Se a indústria canavieira tem se mostrado um dos negócios mais promissores no País, não seria diferente para São Paulo, que responde por mais de três quartos da produção do Centro-Sul. Segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA), entre 2001 e 2005 o valor da produção agrícola da cana em São Paulo aumentou 115,1%, saltando para R$ 11,4 bilhões. Para 2006, a expectativa é de crescimento de 10%. Em valor de produção agropecuária, a cana é em São Paulo. O segundo colocado, a carne bovina, teve receita de R$ 4,3 bilhões.

O aumento do valor da produção da cana não se deve apenas ao crescimento da produção, que no período foi de 26,3%, para 254,8 milhões de toneladas. Mas ao ganho de produtividade e, principalmente, ao preço da matéria-prima, que subiu 69,6% para R$ 44,95 a tonelada, entre 2001 e 2005.

Não é à toa que a arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) nos 85 municípios da região de Ribeirão Preto dobrou de 2001 para 2006, saltando R$ 1,6 bilhão. "A cana não chega a ter a mesma importância que o café teve na região nos anos 20", diz o economista Antônio Vicente Golfeto, da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp). O café respondeu por 60% da renda da região.

A cana responde por 25%. São Paulo, ainda tem muito a ganhar com a cana. Segundo Sérgio Prado, do escritório da Unica em Ribeirão Preto, até 2012, o País terá 90 novas usinas e destilarias, sendo que 45 já estão ou em construção ou em operação, boa parte no estado de São Paulo.

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