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Capacidade de armazenagem tem leve queda

Brasil, totaliza capacidade para 176,3 milhões de toneladas


Foto: Marcel Oliveira

No 2º semestre de 2020, a capacidade disponível para armazenamento no Brasil foi de 176,3 milhões de toneladas, 0,1% inferior ao semestre anterior. O balanço foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período o número de estabelecimentos manteve-se estável, com 7,9 mil. Entre as regiões, apenas Sudeste e Sul tiveram quedas (-0,1%, ambas).

O Rio Grande do Sul é o que possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (1.923) e o Mato Grosso a maior capacidade (43,6 milhões de toneladas).

Os silos predominam no país, com capacidade para armazenar 87,3 milhões de toneladas no segundo semestre de 2020, ou 49,5% da capacidade do país. Em relação ao primeiro semestre de 2020, houve aumento de 0,6% nessa capacidade.

O estoque de produtos agrícolas totalizou 28,0 milhões de toneladas em 31 de dezembro de 2020, com alta de 5,7% frente a 31 de dezembro 2019. Entre os cinco principais produtos agrícolas, os estoques de milho representaram o maior volume (14milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de trigo (4,6 milhões), soja (4,2 milhões), arroz (1,6 milhão) e café (1,3 milhão).

Frente a 31 de dezembro de 2019, houve acréscimos nos estoques do milho (18%), trigo (12,3%) e café (28%), enquanto a soja (-23,7%) e o arroz (-4,3%) apresentaram quedas. Somados, estes produtos representam 92,2% do total estocado. Os 7,8% restantes são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.

Silos apresentam alta de 0,6% e representam 49,5% da capacidade útil total

A Pesquisa de Estoques do segundo semestre de 2020 mostrou redução de 0,1% na capacidade de armazenagem disponível no Brasil, que totaliza 176,3 milhões de toneladas em estabelecimentos ativos na pesquisa. Os silos predominam no país, tendo alcançado 87,3 milhões de toneladas no segundo semestre de 2020, ou 49,5% da capacidade útil total. Em relação ao primeiro semestre de 2020 a capacidade dos silos cresceu 0,6%.

Na sequência, assinalam-se os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 66,1 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 0,6% inferior à verificada no período anterior e respondendo por 37,5% da armazenagem nacional.

Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 22,9 milhões de toneladas, uma queda de 1,6% em relação ao primeiro semestre de 2020. Equivalem a 13% da capacidade total de armazenagem.

Por região, os silos predominam no Sul, sendo responsáveis por 61,7% da capacidade armazenadora da região e 49,8% da capacidade total de silos do país. Um dos fatores importantes para este resultado foi a preferência dos proprietários e administradores dos estabelecimentos por unidades com maior flexibilidade operacional.

O tipo “graneleiros e granelizados” aparece com maior intensidade no Centro-Oeste, com 53,4% da capacidade da região e 55,6% da capacidade total. Esta região conta com a maior participação na produção nacional de grãos.

Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis predominam no Sul (35,3%), seguido pelo Sudeste (31,1%), principal região produtora de café, produto que é armazenado em sacarias e que utiliza este tipo de armazém.

Juntas, as regiões Sul e Centro-Oeste reúnem 66,4% da capacidade total de armazéns convencionais, estruturais e infláveis do país.

Sul e Sudeste tiveram 0,1% de redução em número de estabelecimentos

Com 7,9 mil estabelecimentos ativos no segundo semestre de 2020, a Pesquisa de Estoques manteve estabilidade e praticamente não apresentou alteração quando comparado ao primeiro semestre de 2020. Apenas as regiões Sudeste e Sul tiveram quedas neste índice, ambas de 0,1% cada. As demais regiões mantiveram seus números de estabelecimentos.

O Rio Grande do Sul possui o maior número de estabelecimentos de armazenagem (1.923), seguido do Mato Grosso (1.376) e do Paraná (1.325).

Mato Grosso possui a maior capacidade de armazenagem do País, com 43,6 milhões de toneladas. Deste total, 58,8% são do tipo graneleiros e 34,0% são silos. O Rio Grande do Sul e o Paraná possuem 32,7 e 32,1 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, sendo o silo o tipo de armazém predominante nesses estados.

Milho, trigo e café têm alta nos estoques; soja e arroz apresentaram quedas

O estoque de produtos agrícolas totalizou 28,0 milhões de toneladas, com alta de 5,7% frente a 31 de dezembro 2019. Entre os cinco principais produtos agrícolas nas unidades armazenadoras em 31 de dezembro de 2020, os estoques de milho representaram o maior volume (14,0 milhões de toneladas), seguidos pelo trigo (4,6 milhões), soja (4,2 milhões), arroz (1,6 milhão) e café (1,3 milhão).

Juntos, esses produtos representam 92,2% do total estocado entre os produtos monitorados pela pesquisa, sendo os 7,8% restantes compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes. O milho (18,0%), o trigo (12,3%) e o café (28,0%) tiveram alta nos estoques, enquanto a soja (-23,7%) e o arroz (-4,3%) apresentaram quedas.

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