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Carne argentina perde espaço no mercado externo

O governo argentino vai direcionar a produção para o consumo interno


Reconhecida pela liderança no mercado internacional de carne bovina, mantida até a década de 1980, a Argentina perdeu espaço para seus principais concorrentes no exterior, entre eles seus três sócios do Mercosul (Brasil, Uruguai e Paraguai), e enfrenta dificuldades para recuperá-lo. Não porque o país tenha perdido em qualidade, mas sim por uma "política de Estado". Para conter a alta dos preços no mercado local, o governo argentino decidiu reduzir as exportações, direcionando a produção para o consumo interno.

Mas, movidos pela expectativa de que a retomada externa aconteça, e com a demanda doméstica em recuperação, os grandes pecuaristas do país estão liderando uma importante transformação no segmento. Com elevados investimentos em tecnologia, eles conseguiram, a partir de um número menor de animais, aumentar em quase 30% a produção de carne nos últimos 15 anos, para as atuais 3,1 milhões de toneladas. O rebanho bovino baixou de 61 milhões de cabeças no fim dos anos 1970 para 56 milhões este ano.

A produção de carne, que havia caído fortemente em 2002 por causa da crise econômica, voltou a crescer até 2005, aproximando-se das 3,14 milhões de toneladas de 1978. Impulsionadas por um mercado favorável, as exportações avançaram 120% de 2002 a 2005.

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