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Carne de frango: embarques em 12 meses próximos dos 4,5 milhões/t

Mesmo não repetindo o exuberante resultado de abril em maio as exportações de carne de frango mantiveram o mesmo bom desempenho.


Mesmo não repetindo o exuberante resultado de abril – quase 413 mil toneladas, segundo maior volume registrado pelo setor – em maio as exportações de carne de frango mantiveram o mesmo bom desempenho dos meses anteriores.

No mês, os quatro itens exportados – frango inteiro, cortes, carne salgada e industrializados de frango – totalizaram, conforme a SECEX/MDIC, 385,6 mil toneladas, volume 5% superior à média embarcada nos 12 meses anteriores. E embora tenha recuado 6,5% em relação ao mês anterior, o total do mês significou aumento próximo de 20% em relação a maio do ano passado.

Com esse resultado, o volume acumulado nos cinco primeiros meses de 2016 apresenta aumento de 16,6%, enquanto o acumulado em 12 meses registra evolução de quase 13,5 sobre idêntico período anterior. Porém, o mais significativo, aqui, é que o total embarcado entre junho de 2015 e maio de 2016 ficou muito próximo dos 4,5 milhões de toneladas, correspondendo a um novo recorde para períodos de 12 meses.

Notar, a propósito, que faltaram perto de 15,6 mil toneladas para que se alcançassem os 4,5 milhões de toneladas. Pois esse volume talvez tivesse sido alcançado em outubro de 2015, único dos últimos 12 meses em que os embarques recuaram em relação ao mês anterior.

Então, o total embarcado – pouco mais de 324 mil toneladas – correspondeu não só ao menor volume do semestre, como também recuou quase 17% em relação à média dos outros cinco meses do mesmo período. E não foi por culpa do mercado, e, sim, em decorrência de movimentos sociais internos.

No tocante à receita cambial, nota-se que alcançou resultados positivos pelo terceiro mês consecutivo. E não foi só por conta do grande aumento de volume, mas também porque vem se registrando paulatina melhora dos preços médios.

Com isso, a receita cambial acumulada nos cinco primeiros meses de 2016 ficou menos de meio por cento aquém da obtida no mesmo período de 2015, correspondendo – em relação aos valores acumulados no decorrer do ano – ao menor resultado negativo em quase ano e meio. Em maio de 2015, por exemplo, a receita cambial acumulada em cinco meses permanecia quase 13% abaixo daquela registrada em idêntico período anterior. 

De toda forma, o semestre tende a ser encerrado com resultado ainda negativo porquanto, ao preço médio mais recente (perto de US$1.568/t em maio passado), o volume de junho corrente precisarã alcançar as 440 mil/t – praticamente o mesmo volume de julho de 2015 e, até aqui, recorde absoluto do setor – para que a receita cambial destes seis primeiros meses de 2016 se iguale à do mesmo semestre de 2015. 

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