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Carne de frango: OCDE e FAO apontam quanto Brasil deve exportar até 2028

O nível de crescimento brasileiro, porém, pode ficar aquém do apresentado pelo concorrente mais próximo, os EUA


Foto: Pixabay

Efetuando uma projeção a partir da média registrada entre 2016 e 2018, trabalho conjunto realizado por OCDE e FAO sugere que as exportações brasileiras de carne de frango devem aumentar 23,5% até 2028.

Como os dois órgãos adotaram por base o volume de, aproximadamente, 4,3 milhões de toneladas, o previsto é chegar aos 5,3 milhões de toneladas dentro de oito anos – expansão média pouco superior a 2% ao ano.

Nessa projeção, as exportações brasileiras terão um nível de expansão ligeiramente maior que o das exportações mundiais, cujo volume – já muito próximo dos 17 milhões de toneladas – tende a registrar aumento de 21%.

O nível de crescimento brasileiro, porém, pode ficar aquém do apresentado pelo concorrente mais próximo, os EUA. Pois o previsto no estudo da OCDE/FAO é que os EUA cheguem a 2028 com exportações de pouco mais de 4,3 milhões de toneladas, quase 29,5% a mais que o registrado na média do triênio 2016/2018.

Notar, de toda forma, que só em 2028 os EUA exportarão o mesmo volume que o Brasil exportou na média entre 2016 e 2018. Ou seja: a liderança brasileira como maior exportador mundial se mantém e sua participação até se amplia, passando de 30,8% do total mundial no triênio base para 31,4% ao final de 2028 – aumento de 1,78%.

Mas a participação norte-americana também aumenta. No caso, 6,64%. Pois deve passar de 23,9% para 25,5% de todas as exportações mundiais de carne.

Oportuno registrar que nos dados da OCDE/FAO está inclusa a carne de outras aves. Mas o predomínio quase total é da carne de frango.

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