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Carne de frango: tendência dos principais exportadores até 2021

Pela ordem, segundo o volume exportado – Brasil, EUA, União Europeia (27 países), Tailândia e China


No estudo que acaba de divulgar e no qual aponta as tendências da agropecuária até 2021, dando ênfase ao comércio internacional, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) aponta como grandes exportadores mundiais de carnes avícolas apenas cinco países. Ou - pela ordem, segundo o volume exportado – Brasil, EUA, União Europeia (27 países), Tailândia e China.


Em conjunto, os cinco estarão negociando em 2021 (essa é a previsão), cerca de 11,067 milhões de toneladas de carnes avícolas, volume que, estima-se, representará aumento de 28,5% sobre o que foi exportado pelos cinco em 2010.

Porém, os dois exportadores mais tradicionais, União Europeia e EUA, registrarão crescimento abaixo dessa média – de, respectivamente, 18% e 11%. Assim, a expansão dos “novos” exportadores deverá superar a média, as exportações brasileiras aumentando 44%, as tailandesas 47% e as chinesas 56%. E esses índices indicam que, do adicional previsto para 2021 – perto de 2,5 milhões de toneladas a mais que em 2010 – ao redor de 60% serão de procedência brasileira.

As projeções do USDA mostram que o mercado continua favorável ao avanço da produção brasileira. Mas também deixam o alerta de que não pode haver “oba oba” por parte do setor produtivo brasileiro. Porque, considerados os volumes apontados, a expansão média das exportações avícolas do Brasil será inferior a 3,5% ao ano. Ou seja: a fase da conquista e do crescimento acima dos dois dígitos parece ter ficado definitivamente para trás. Agora é a fase da consolidação e manutenção – o que, nas condições brasileiras, representa outro grande desafio.





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