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Carne de frango: tendências das exportações mundiais e das importações da China em 2022

As exportações mundiais de carne de frango do próximo ano tendem a registrar aumento de pouco mais de 2,5%


Foto: Pixabay

Pelas mais recentes previsões do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), as exportações mundiais de carne de frango do próximo ano tendem a registrar aumento de pouco mais de 2,5% e, como já ocorreu em 2019 e 2020, voltam a superar a marca anual dos 13 milhões de toneladas. As estimativas para o corrente exercício sugerem volume próximo, mas ligeiramente inferior a essa marca – 12,996 milhões de toneladas.

Nas palavras do USDA, o crescimento moderado em grande parte dos mercados de maior relevância vai permitir índices de incremento mais significativos entre os grandes exportadores. E como está previsto que as exportações norte-americanas recuem perto de 1% (de 3,421 milhões/t para 3,387 milhões/t), o Brasil, líder mundial nas exportações do produto, será responsável por mais de um terço do aumento estimado, pois “está bem posicionado para lucrar com a crescente demanda da União Europeia e do Reino Unido”. O previsto é algo em torno dos 4,180 milhões de toneladas de produto in natura.

Para o USDA, o Brasil também está capacitado a atender as crescentes importações do Leste Asiático e do Oriente Médio. Mas ressalta que o aumento de demanda da Ásia, especialmente do Japão e da China, irá sustentar, igualmente, a expansão das exportações da Tailândia.

O órgão da agricultura dos EUA termina suas análises observando que, a despeito do aumento da produção interna, as importações de carne de frango da China permanecerão firmes. O aumento previsto será limitado, não chegando a 3%. Mas as 900 mil toneladas apontadas para 2022 contínuam elevadas, correspondendo a 90% das 999 mil toneladas registradas em 2019, recorde histórico nas importações chinesas do produto.

Notar que, em todas as suas projeções, o USDA continua desconsiderando as exportações e importações de pés/patas de frango. Portanto, os valores efetivos serão maiores que os apontados, especialmente no tocante ao Brasil e à China.

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