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CBT pode trazer variação em até R$ 0,10 o litro de leite pago ao produtor

Junto a Contagem de Células Somáticas (CCS), a CBT garante a qualidade do leite necessária para aumentar rentabilidade do produtor


A Contagem Bacteriana Total (CBT), medida para garantir a qualidade do leite, com índices normatizados pela IN 62, do Ministério da Agricultura e Abastecimento, pode gerar uma variação de até R$ 0,10 (dez centavos) o litro de leite pago ao produtor. A informação é do professor doutor do Departamento de Nutrição e Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), Marcos Veiga, durante palestra realizada nesta terça-feira (15), no 15º Encontro Técnico do Leite, em Campo Grande (MS).


“Junto a Contagem de Células Somáticas (CCS), a CBT garante a qualidade do leite necessária para aumentar rentabilidade do produtor e conquistar mercado externo”, explica Veiga. Essas duas contagens compõem os requisitos para atender a qualidade imposta pelo MAPA para atender as exigências das indústrias. “Em se tratando de CBT, o índice aceitável hoje é de até 600 mil CS/ml, mas mesmo pequenos produtores podem chegar a um patamar menor que 20 mil, um índice adotado para mercado externo”, complementa. Segundo o professor, o produtor que não alcança o mínimo aceitável pode levar um prejuízo de R$ 0,04 por litro enquanto os que superam as exigências podem ter uma lucratividade maior em até R$ 0,10 por litro.

Medidas de higiene na ordenha, nos utensílios e equipamentos e no armazenamento já reduzem a contaminação no processo de produção leiteira. Outra atenção deve estar voltada na saúde da vaca. “A higiene já começa na glândula mamária e no exterior do úbere do animal”, explica Veiga.


Encontro Técnico do Leite - é realizado pela Famasul, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS (Senar/MS), Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar) e Sindicato Rural de Campo Grande e conta com o patrocínio do Sistema OCB/MS, Sebrae/MS, Governo do Estado, Silems, Real H, Suplementar, Fiems/Senai, Tortuga, Heringer, Delaval e Semex, Silozam, Sicredi, Novartis e Rosenbuch. Para mais informações, acesse: www.senarms.org.br

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