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Ceará tem 55% da receita com exportação de frutas

O Ceará responde sozinho por 55,1% da receita referente à exportação de frutas no Brasil


O Ceará responde sozinho por 55,1% da receita referente à exportação de frutas no Brasil. O porto do Pecém é responsável por 47,8% do valor movimentado e o do Mucuripe (Fortaleza), por 7,3%. Os resultados são do período de janeiro a setembro de 2006, quando o país vendeu para o exterior 382,65 mil toneladas de frutas e movimentou US$ 447,02 milhões com esse tipo de produto.

Nos nove primeiros meses do ano, a parte mais significativa dessas exportações foi escoada pelo Pecém (39,7% do volume). A comercialização de frutas para outros países pelo porto localizado no município de São Gonçalo do Amarante chegou a 177,2 mil toneladas e a US$ 183,08 milhões entre janeiro e setembro de 2006.

“Isso representa cerca de 10% de crescimento na receita”, ressaltou o diretor de desenvolvimento comercial da Cearáportos, Sérgio Kuntz.

Pelo Mucuripe, o volume de frutas que foi para o exterior no mesmo período foi de 10,49 mil toneladas, o que representou a movimentação de US$ 28,08 milhões. O resultado deixa os portos cearenses, respectivamente, na primeira e na quarta colocação entre os que mais exportam esse produto no País. O segundo lugar fica com o terminal de Santos (SP) e o terceiro, com Salvador (BA). O Brasil enviou para outras nações 447,02 mil toneladas de frutas, das quais 39,7% saíram pelo Pecém e 2,3%, pelo Mucuripe. Isso significa que, somando Pecém e Mucuripe, o estado responde por 42% do volume total escoado.

Trânsito - Segundo Kuntz, o Pecém tem recebido nos últimos anos bastante carga de frutas e de pescado porque é um dos terminais que contam com menor tempo de trânsito para os Estados Unidos (sete dias) e para a Europa (oito dias). Se saísse de Pernambuco, o navio poderia levar pelo menos um dia a mais. Com a partida do porto de Santos, a carga levaria aproximadamente mais três dias para chegar ao destino.

Capacidade - Como são perecíveis, as frutas precisam ficar em contêineres refrigerados. No Pecém, a capacidade atual é de 528 tomadas frigoríficas. Hoje, o terminal chega a embarcar até 400 contêineres que necessitam desse tipo de refrigeração. “Estamos planejando a ampliação para a capacidade ser pelo menos dobrada e chegarmos a ter em torno de mil tomadas para atender à crescente demanda”, explica o diretor de desenvolvimento comercial.

Carga total - Somadas as exportações (de todos os tipos de produtos) entre janeiro e setembro deste ano, o Pecém movimentou 309,96 mil toneladas e US$ 565,26 milhões. O Ceará responde pela parte mais significativa em volume (53,3%) e em renda (72,6%).

Cerca de 165,16 mil toneladas de mercadoria que passaram pelo porto no período têm origem cearense. Isso representou a movimentação de US$ 410,17 milhões.

Crescimento - A carga geral que passou pelo terminal portuário do Pecém cresceu 59% se for comparado o período de janeiro a outubro de 2005 com o mesmo intervalo de 2006. Ainda não há dados detalhados referente à movimentação do mês passado.

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