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Cenário externo para o leite é favorável

A expectativa é que oferta mundial cresça 2%, metade do aumento da demanda


O cenário mundial é favorável ao Brasil, uma vez que os principais exportadores não têm condições de ampliar a produção de leite. A expectativa é que neste ano a oferta mundial cresça 2%, metade do aumento da demanda. Para os próximos anos, a tendência é que também não ocorra crescimento significativo nestes países.

O maior exportador mundial, a União Européia (UE), que detém 35% do mercado, deve ter a oferta ajustada à demanda, em decorrência de problemas climáticos e da redução das subvenções. A Nova Zelândia, com 33% do mercado, deverá aumentar apenas 1% a produção. Os problemas climáticos na Austrália, responsável por 10% do mercado mundial, devem reduzir a produção em 7%. Rodrigo Alvim, presidente da Comissão Nacional de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), acrescenta ainda o encarecimento dos insumos nos Estados Unidos, por conta do uso de milho para etanol, diminuindo a competitividade daquele país.

Segundo executivos da Embaré, a redução das subvenções aos produtores de leite na União Européia e nos Estados Unidos e a mudança de hábito alimentar dos asiáticos, fazem supor que "o atual cenário deverá permanecer por vários anos, o que provavelmente colocará o Brasil como um dos grandes fornecedores internacionais de lácteos devido às possibilidades do país em aumentar sua produção e a produtividade do rebanho, o que não será possível aos demais países por já estarem em seus limites máximos".

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