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Centro-Oeste teve aumento da carne suína

O diretor de mercado doméstico da Abipecs, Jurandi Machado, prevê que 2005 será um ano de grande rentabilidade para o setor


O diretor de mercado doméstico da Abipecs, Jurandi Machado, prevê que 2005 será um ano de grande rentabilidade para o setor. Segundo ele, mesmo que haja uma grande alta no preço do milho, o produtor deverá fechar o ano com lucro.

A Abipecs prevê que a produção de suínos vai atingir 2,767 milhões de toneladas, um aumento de 3,31% sobre 2004. Em número de cabeças, deverá haver um aumento de 2,78%. O número de abates deve atingir 34,86 milhões, contra 33,92 milhões de 2004. "A produção de suínos do ano é definida pelos alojamentos de matrizes de outubro a março", diz Machado. "Por isso, o número é bastante confiável."

Segundo o diretor da Abipecs, o aumento de produção deverá ser absorvido sem dificuldades pelo mercado, garantindo boa rentabilidade para o suinocultor. "Será um ano de oferta e demanda ajustadas, até porque a produção está se recuperando do declínio que ocorreu após a crise de superprodução de 2002/03", diz.

Machado afirma que o Brasil tem capacidade instalada para produzir 3 milhões de toneladas de carne suína por ano. "Não há novos investimentos em produção, apenas reformas na capacidade instalada", observa. Em termos de alojamento de matrizes, o maior crescimento é estimado para o Rio Grande do Sul. Os gaúchos devem alojar 300,02 mil cabeças, aumento de 6,01%. Os três estados do Centro Oeste, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, devem alojar juntos 284,78 mil cabeças, um crescimento de 0,55%. Já Santa Catarina, maior estado produtor, deve ter uma queda de 2,90% nos alojamento, que devem ficar em 389,37 milhões de cabeças. O alojamento no Brasil deve crescer apenas 0,26% para 2,407 milhões de cabeças.

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