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Cerca de 10% dos grãos se perdem do campo ao frete

O maior problema está na armazenagem


Nos últimos dois dias, pesquisadores de diferentes instituições do Brasil e dos Estados Unidos, professores universitários, estudantes e produtores estiveram reunidos em Sinop (MT) para discutir ações de pesquisa e de transferência de tecnologia sobre as perdas de grãos no pós-colheita. Eles participaram do I Workshop de Perdas Pós-Colheita, promovido pela Aprosoja, em parceria com a Embrapa Agrossilvipastoril e com o Instituto ADM, da Universidade de Illinois (EUA).


Estima-se que as perdas pós-colheita sejam de mais de 10% dos grãos, sendo que o maior problema está na armazenagem, uma vez que há a perda de qualidade dos grãos e consequentemente da competitividade, enquanto no transporte ocorre apenas a perda física.

“Na armazenagem existem as perdas por pragas, fungos e micotoxinas que ali se desenvolvem. Há também problemas de deterioração do grão pela umidade, seja por ineficiência de processos de armazenamento e de aeração, seja devido a processos de secagem inadequada. Nestas condições, o grão perde qualidade, reduz seu valor nutricional e pode ser prejudicial à saúde humana e animal quando há contaminação com micotoxinas”, explica o pesquisador da Embrapa Soja, Irineu Lorini.


Para o professor da Universidade de Illinois, Steve Sonka, a região de Sinop tem tudo para avançar nestas pesquisas, uma vez que está em meio ao maior polo produtor de grãos do país e reúne universidades e instituições de pesquisa, como a Embrapa Agrossilvipastoril.

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