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Ceres foca em cana transgênica e no desenvolvimento da cultura de sorgo no Brasil

Empresa tem projetos selecionados pelo programa do BNDES e da Finep



A Ceres Sementes foi selecionada com recursos do programa PAISS Agrícola – Plano de Apoio Conjunto à Inovação Tecnológica Agrícola do Setor Sucroenergético -, uma iniciativa conjunta do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico-Social – e da Finep – Financiadora de Estudos e Projetos. A empresa tem a intenção de usar o recurso para reforçar as atividades e infraestrutura no Brasil, principalmente no melhoramento genético de sorgo e na identificação de traits de biotecnologia para essa cultura, bem como para a cana de açúcar.
 
Com apenas quatro anos de atividades no Brasil, e detentora de um dos maiores bancos de germoplasma de sorgo do mundo, a Ceres começou sua trajetória no mercado brasileiro pela introdução de sementes híbridas de sorgo sacarino, matéria-prima complementar à cana-de-açúcar empregada na produção de etanol e energia de biomassa (bagaço). No ano passado, trouxe ao País as sementes híbridas de sorgo de alta biomassa, um híbrido específico para cogeração de energia e geração de calor. Ambos os produtos comercializados com a marca BLADE®.
 
Nas últimas semanas, a empresa anunciou, a partir dos Estados Unidos, que também avalia o desenvolvimento de cana-de-açúcar transgênica, cultura na qual pretende avançar nos próximos anos. Segundo o gerente geral da Ceres no Brasil, André Franco, no mercado local a companhia vislumbra, sobretudo, o desenvolvimento de variedades transgênicas de cana de açúcar e cana energia.  
 
A linha de produtos de Sorgo Blade® vem sendo desenvolvida desde a chegada da empresa no Brasil, inicialmente com o sorgo sacarino e sequencialmente com o sorgo de alta biomassa, ambos já comercializados no mercado interno sob a marca Blade. A safra da cultura, tem ciclo entre 110 a 150 dias, e ocorre entre novembro e maio, exatamente na entressafra da cana-de-açúcar do setor Sucroenergético, atendendo também outros setores que precisam de matéria prima no período.
 
O melhoramento genético e adaptação às diversas regiões do país apresentam ganhos significativos na cultura do sorgo safra após safra, já oferecendo viabilidade econômica aos mercados consumidores. Mais de 40 empresas do setor sucroenergético tiveram contato próximo com a linha de produtos Sorgo Blade® na safra 2013/2014, entre áreas comerciais e de testes. André Franco demonstra grande otimismo para a safra 2014/2015 e comenta que o mercado têm expressado grande interesse nos resultados dos produtos e em seu potencial evolutivo.
 
Franco ressalta que o investimento proveniente do PAISS reafirma confiança na empresa e seus produtos por parte do mercado, bem como a liderança no desenvolvimento e melhoramento da cultura de sorgo no Brasil.  
 
O executivo, que assumiu o comando da empresa há menos de dois anos, enxerga nos recursos do PAISS um incentivo importante para a consolidação no país e comemora o resultado da empresa. “A Ceres comemora essa importante conquista e compartilha o resultado com todos os clientes que apostam e continuam apostando no potencial da empresa”.
 
Segundo dados do BNDES, foram apresentados mais 60 projetos, com mais de 40 empresas inscritas no PAISS Agrícola, destes aproximadamente 34 projetos terão recursos do programa. A lista dos projetos contemplados abrange empresas de renome.
 
“Aumentar a produtividade, proporcionando maior estabilidade de produção safra após safra representa uma oportunidade chave para o Brasil, reforçando a sua posição global na produção de açúcar e etanol” conclui André Franco.

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