Certificação é o caminho para o agronegócio
A opinião é de Meire Ferreira, superintendente do Instituto para o Agronegócio Responsável (Ares), que palestrou hoje no Seminário Dia do Arroz, durante a 31º Expointer
Agrolink
- Janice
O desenvolvimento da sustentabilidade da agropecuária passa essencialmente pela certificação. A opinião é de Meire Ferreira, superintendente do Instituto para o Agronegócio Responsável (Ares), que palestrou no Seminário Dia do Arroz, nesta segunda-feira (01), durante a 31º Expointer. Ela ressaltou que a certificação é o caminho também para as exportações tanto de arroz como de outros produtos agrícolas. A palestra foi transmitida para todo o Brasil através do Canal Rural.
Meire lembrou o comprometimento do setor financeiro que criou regras para financiar grandes obras que pudessem causar impactos ao meio ambiente. A representante do Ares ressaltou que, em 2000, cerca de 19 milhões de hectares de floresta eram certificados. O número passou para 54 milhões em 2006. “Essa evolução demonstra que há um claro sinal do que deverá acontecer em um futuro próximo”, disse.
Os principais demandantes de produtos certificados são os países europeus. “Sem a questão ambiental, a venda de produtos à Europa fica comprometida”, afimou Meire. Para o produtor se adequar à legislação ambiental, o governo federal deveria ofertar incentivos econômicos para que ele tenha condições de seguir as leis. Ela esclareceu que a sociedade precisa dar um recado claro que se importa com o meio ambiente
Segundo o ativista do Greenpeace Sérgio Leão, que participou da bancada do Canal Rural em São Paulo, o Brasil está maduro para ser líder em produção de alimentos com preservação ambiental. Leão ressaltou que o meio ambiente deve entrar na pauta de reivindicações do setor, como a questão da dívida agrícola. “A lei nem sempre é suficiente e o produtor deve ter a consciência de que precisa produzir respeitando o meio ambiente”, finalizou Sérgio Leão.
O Dia do Arroz é promovido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seppa), Farsul, Federarroz e Canal Rural. As informações são da assessoria de imprensa do Irga.
Meire lembrou o comprometimento do setor financeiro que criou regras para financiar grandes obras que pudessem causar impactos ao meio ambiente. A representante do Ares ressaltou que, em 2000, cerca de 19 milhões de hectares de floresta eram certificados. O número passou para 54 milhões em 2006. “Essa evolução demonstra que há um claro sinal do que deverá acontecer em um futuro próximo”, disse.
Os principais demandantes de produtos certificados são os países europeus. “Sem a questão ambiental, a venda de produtos à Europa fica comprometida”, afimou Meire. Para o produtor se adequar à legislação ambiental, o governo federal deveria ofertar incentivos econômicos para que ele tenha condições de seguir as leis. Ela esclareceu que a sociedade precisa dar um recado claro que se importa com o meio ambiente
Segundo o ativista do Greenpeace Sérgio Leão, que participou da bancada do Canal Rural em São Paulo, o Brasil está maduro para ser líder em produção de alimentos com preservação ambiental. Leão ressaltou que o meio ambiente deve entrar na pauta de reivindicações do setor, como a questão da dívida agrícola. “A lei nem sempre é suficiente e o produtor deve ter a consciência de que precisa produzir respeitando o meio ambiente”, finalizou Sérgio Leão.
O Dia do Arroz é promovido pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seppa), Farsul, Federarroz e Canal Rural. As informações são da assessoria de imprensa do Irga.
