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Chapecó pode receber oferta de arrendamento ainda nesta semana


Em meio à crise vivida pela Chapecó Alimentos, que está com dificuldades até para fornecer ração a seus produtores integrados de aves e suínos, a empresa receberá nesta semana proposta de arrendamento de seus frigoríficos. A informação é do prefeito de Chapecó, Pedro Uczai, que na última sexta-feira participou de reuniões no Rio de Janeiro para tratar da crise vivida pela a-groindústria, que tem o grupo argentino Macri como principal acionista.

Uczai participou de encontro com o diretor de relações institucionais da Chapecó, Celso Schmitz, e com executivo do Banco Fator, que representa a empresa interessada em arrendar as instalações. O nome do grupo interessado não foi revelado.

Oeste catarinense

Outra reunião foi realizada na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da qual participaram o diretor da instituição Márcio Henrique da Costa e alguns representantes de nove prefeituras da região oeste catarinense.

Na última quinta-feira os prefeitos e representantes de 40 municípios da região oeste catarinense decidiram intervir na questão em função do aspecto social da crise da Chapecó Alimentos.

Banco do Brasil

Além de ter 4.653 empregados, a empresa conta com mais de 1,5 mil produtores integrados. "Agora vamos agendar reuniões com as direções do Banco do Brasil (BB) e do Bradesco para que sejam disponibilizadas linhas para capital de giro, já que a empresa é viável, está modernizada e tem cartas de crédito para oferecer como garantia. O problema da Chapecó Alimentos é apenas de capital de giro", afirmou o prefeito Pedro Uczai.

Na quinta-feira, em Chapecó, o gerente de avicultura do frigorífico, Gilmar Pedotti, afirmou que a empresa de frangos e suínos teve o crédito cortado no mercado depois da crise argentina. Ele disse também que a empresa gasta diariamente R$ 1 milhão com milho e que só recebe o produto se pagar a vista. Na sexta-feira os diretores da Chapecó não foram localizados para comentar as informações.

kicker: Empresa gasta R$ 1 milhão por dia com a compra de milho e só o recebe se pagar a vista.

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