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Chegou a hora para comprar e vender feijão?

"Quando um produto bate 25% de margem é melhor não fazer muita história"


Foto: Pixabay

Um bom volume fluiu ontem nas fontes, de acordo com informações divulgadas peloIbrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). “Ao bater novamente os R$ 250, os produtores dos estados de Minas Gerais e da Bahia (poucos que têm produto na verdade), acertadamente passaram a vender novamente”, explica a entidade, de maior representatividade do setor de feijão e pulses brasileiro. 

“‘O que são R$ 10 por saca?’, alguém poderia perguntar, mas, na verdade, isso representa 4,17% a mais por esperar de quinta, sexta-feira, para hoje. Em São Paulo, na região de Itaí e Paranapanema, houve vendas entre R$ 255/270”, frisou a entidade presidida por Marcelo Eduardo Lüders. 

De acordo com o Ibrafe, um produtor, bastante experiente, comentou nesta terça-feira (27.10): “Eu aprendi com meu avô que quando um produto bate 25% de margem é melhor não fazer muita história”. 

“Sim, nem todo mundo tem a mesma estratégia de especular com o Feijão. E assim foi a terça-feira, com um bom volume fluindo para empacotadores. Seja empacotador ou produtor, a hora de fazer negócios é agora e aproveitar o embalo dessa semana. Com o pouco Feijão que há, rapidamente os vendedores deverão diminuir a vontade de vender e voltar a elevar os valores novamente”, conclui o Instituto representativo do feijão brasileiro.

RASTREABILIDADE

Ainda de acordo com o Ibrafe, reuniões envolvendo pessoas de diferentes localidades estão acontecendo por meio digital e acelerando iniciativas que beneficiam os mais distintos setores. Na semana passada, mais de 40 profissionais do setor de Feijão participaram de uma discussão sobre a necessidade cada vez maior de atender às demandas de consumidores e varejistas que fazem questão de saber de onde veio o Feijão e o que foi usado para produzi-lo, por exemplo. 

“Exportadores, importadores, corretores, produtores, empacotadores, Ministério da Agricultura (MAPA), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), convidados pelo IBRAFE e pelo Conselho do Feijão (CBFP), puderam esclarecer dúvidas sobre qual o grau de responsabilidade por eventuais resíduos, por exemplo, de defensivos, no Feijão”, conclui o Ibrafe.

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