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Chicago: cotações voltam a cair

“Os contratos na CBOT foram pressionados pelo fortalecimento do dólar ante o real"


Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em baixa nesta terça-feira (13.11), apesar de sinais de demanda pelo grão norte-americano. Foi isso que informou o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica em seu boletim diário. 

“Mais cedo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse que exportadores relataram vendas de 276.732 toneladas de soja para destinos não revelados, com entrega prevista para o ano comercial 2018/19. Anúncios de vendas externas dos EUA costumam animar o mercado, principalmente agora que a demanda chinesa é quase inexistente”, informa. 

Além disso, Pacheco indicou que os embarques norte-americanos vêm diminuindo desde julho, quando a China impôs uma tarifa retaliatória de 25% sobre o grão dos EUA e passou a recorrer a outras origens, como o Brasil. Desde o início do ano comercial, em 1º de setembro, 9,9 milhões de toneladas de soja foram inspecionadas para embarque nos portos norte-americanos, sendo que o volume é 42% menor do que o registrado em igual período do ano passado.  

“Os contratos na CBOT foram pressionados pelo fortalecimento do dólar ante o real, que tende a estimular as exportações brasileiras da commodity. O Brasil é o principal concorrente dos EUA no mercado de exportação de soja. A forte queda do petróleo, que faz com que  refinarias nos EUA tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel, também pesou sobre os negócios”, comenta. 

Nesse cenário, o óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível. O vencimento janeiro da soja em grão recuou 5,00 cents (0,57%), para US$ 8,7825 por bushel. 

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