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Chicago eleva cotações, mas tendência é de baixa

“Traders aproveitaram os preços mais baixos da commodity para recomprar contratos"


Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam em alta na terça-feira (27.11). No entanto, o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, explica que a tendência dos preços de soja nos Estados Unidos é de permanecer em queda. 

“Traders aproveitaram os preços mais baixos da commodity para recomprar contratos, após o mercado ter recuado mais de 2% na sessão anterior. A colheita nos Estados Unidos está quase concluída, mas continua atrasada, em relação aos últimos anos, o que deu algum suporte às cotações”, comenta. 

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), produtores norte-americanos tinham colhido 94% da área plantada até a semana passada. Os trabalhos ainda estão atrasados ante o ano passado (99%) e a média dos cinco anos anteriores (98%). O vencimento janeiro subiu 13,25 cents (1,54%), para US$ 8,7550 por bushel. 

“O recuo do dólar ante o real, que tende a desestimular as exportações brasileiras, contribuiu para os ganhos. O Brasil é o principal concorrente dos EUA no mercado de exportação de soja e vem atraindo compradores chineses em meio à disputa comercial entre Washington e Pequim. A grande expectativa do mercado gira em torno do encontro entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e seu colega chinês, Xi Jinping, no fim desta semana durante a cúpula do G-20 em Buenos Aires”, indica. 

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que deve seguir com o plano de elevar de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses. O aumento deve entrar em vigor em 1º de janeiro.

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