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China aprova trigo geneticamente modificado

Além disso, é esperado que Pequim aprove novas regulamentações



No ano anterior, a China já havia aprovado sementes geneticamente modificadas de milho e soja No ano anterior, a China já havia aprovado sementes geneticamente modificadas de milho e soja - Foto: Divulgação

A aprovação chinesa da segurança do trigo geneticamente modificado marca um avanço significativo, aproximando-o da produção comercial de culturas alimentares geneticamente modificadas, conforme relatado pela Reuters. O trigo é uma cultura crucial na fabricação de massas, macarrão e pão, sendo predominantemente cultivado na China para consumo alimentar.

Além disso, é esperado que Pequim aprove novas regulamentações neste ano para a rotulagem de culturas geneticamente modificadas utilizadas em produtos alimentares, conforme anunciado pela imprensa estatal em março. O Ministério da Agricultura também deu sinal verde para uma nova variedade de milho geneticamente modificado, apresentando características de resistência a herbicidas e insetos, juntamente com uma variedade geneticamente editada que promete maior rendimento.

No ano anterior, a China já havia aprovado sementes geneticamente modificadas de milho e soja, conhecidas por sua maior produtividade e resistência a insetos e herbicidas. Enquanto na modificação genética, genes estranhos são inseridos em uma planta, na edição genética, os genes existentes são alterados para melhorar seu desempenho, considerado por alguns cientistas como menos arriscado.

Atualmente, a China importa principalmente culturas geneticamente modificadas para alimentação animal, dada a crescente conscientização e preocupações dos consumidores em relação à segurança das culturas geneticamente modificadas quando utilizadas como alimentos diretos para consumo humano. Essas preocupações têm impulsionado a preferência por culturas convencionais ou orgânicas para o consumo humano, enquanto as culturas geneticamente modificadas são mais aceitas na alimentação animal, onde a preocupação com a segurança direta para os consumidores humanos é menos imediata.
 

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