China busca aumentar a segurança alimentar com nova lei
Regras incluem manutenção de estoques de grãos
Buscando melhorar sua segurança alimentar, a China publicou em 3 de dezembro um novo projeto de lei sobre o gerenciamento de suas reservas de grãos que incluirá a supervisão de estoques em regiões e províncias. A lei foi elaborada como “novas situações e questões surgiram em relação à administração de segurança das reservas de grãos, apresentando graves desafios à segurança dos estoques de grãos da China”, disse a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.
Anteriormente, as regras que regem as reservas de grãos da China se aplicavam apenas aos estoques do estado central. Para garantir a segurança alimentar durante a pandemia global COVID-19, que se originou na China no final de 2019, o país disse estar desenvolvendo planos de curto e longo prazo em relação às suas reservas de grãos.
A nova lei estipula como devem ser definidos os volumes de reserva e os produtos a serem incluídos, bem como quando os grãos podem ser liberados. O governo chinês indicou que as reservas só devem ser usadas em casos de óbvia escassez de grãos, movimentos significativos de preços, grandes desastres naturais ou outras emergências.
O documento também incentiva os residentes urbanos e rurais a estocar grãos de uma forma razoável. Durante os últimos nove meses, a China importou quantidades recordes de grãos, incluindo grandes quantidades de soja do Brasil, bem como embarques significativos de milho e soja dos Estados Unidos.
Somente ontem, no Brasil, houve alguma atividade no mercado de papel Paranaguá que apontou para mais um dia de prêmios estáveis a ligeiramente mais altos, o que significa que os preços fixos foram mais suaves devido aos futuros mais baixos.