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China começa a dar sinais de recuperação

Atividade econômica da China começou a se recuperar em março, uma vez que o surto do coronavírus está praticamente sob controle no país


A atividade econômica da China começou a se recuperar em março, uma vez que o surto do coronavírus está praticamente sob controle no país, disseram autoridades do órgão de planejamento econômico do país nesta terça-feira, citando a melhora da confiança empresarial e o aumento no consumo de energia elétrica.

Mais de 90% das empresas na maior parte do país retomaram as operações, com exceção de Hubei e algumas outras províncias, afirmou Meng Wei, funcionário da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, pela sigla em inglês).

Considerando-se o avanço na demanda por energia elétrica de setores industriais específicos em relação ao mesmo período do ano passado, Meng disse que as atividades no segmento de metais não ferrosos foram plenamente retomadas. Já nos setores farmacêutico e siderúrgico, a recuperação foi de mais de 90% e 80%, respectivamente.

Pela primeira vez na história, a atividade empresarial na China ficou amplamente negativa no primeiro bimestre, à medida que as vendas de moradias, operações do setor de construção, as vendas no varejo e a produção manufatureira despencaram, impulsionando o desemprego a níveis recordes, segundo dados oficiais publicados ontem, em razão dos efeitos do coronavírus, que forçaram o governo a anunciar isolamentos de cidades e quarentenas.

Apesar dos sinais de recuperação deste mês, economistas ainda preveem que o Produto Interno Bruto (PIB) da China mostrará forte contração no primeiro trimestre, dificultando os esforços do governo de cumprir suas metas de longo prazo.

Pequim planeja ampliar iniciativas de combate ao impacto do coronavírus, que agora está se alastrando rapidamente fora da China, afirmou Li Hui, outra representante da NDRC.

Li reiterou que o objetivo de longo prazo do governo chinês é "construir uma sociedade moderadamente próspera". A meta envolve a eliminação da pobreza e dobrar o PIB neste ano em relação aos níveis de uma década atrás.

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