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China defende aproximação

As relações comerciais Brasil-China nas próximas safras foi o tema do painel apresentado pelo diretor-geral da Beijing


As relações comerciais Brasil-China nas próximas safras foi o tema do painel apresentado pelo diretor-geral da Beijing Canma Grain Corporation da China, Jianfei Xu. Para o painelista, o fortalecimento dos negócios passa pela aproximação do produtor brasileiro, do comprador chinês, e pela informação sobre mercado. "Devemos estar atentos, pois outros pedem buscar as informações com a finalidade de influenciar nos negócios que estão sendo tratados entre as duas partes", disse. Segundo Xu, a Bolsa de Chicago é um dos grandes adversários neste processo e necessita de reformas. Ao sugerir parcerias ou acordos a longo prazo, ele salientou que através deles delegações chinesas poderiam realizar vistorias em lavouras nas ocasiões adversas - como as provocadas pela estiagem - e parcelar os investimentos feitos pelos produtores brasileiros. Xu disse ainda que a soja brasileira pode ser rentável como o minério nacional, que já chegou a atingir lucros de 71%.

Conforme o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, Derci Alcântara, há pesquisas que apontam uma produção média de soja, em 15 anos, de 5,4 mil quilos por hectare, o dobro da atual. "Possuímos potencial para produção de grãos e do outro lado existe um consumidor que é a China", disse. Já para o painelista Uilson Melo Araújo, economista-chefe do BB, a agricultura é mais competitiva do que a indústria. Segundo ele, no momento, há otimismo na continuidade do crescimento da produção agropecuária brasileira.

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