CI

China deve reabrir fronteira para soja brasileira este mês


A China informou que neste mês poderá permitir a importação de soja do Brasil, depois de o país sul-americano ter reconhecido que seus embarques podem incluir uma variedade transgênica. As exportações brasileiras de soja para a China foram suspensas em dezembro, por uma nova regulamentação sobre colheitas geneticamente alteradas, exigindo que o governo do país de origem do produto confirme a presença de tais organismos e garanta que não são prejudiciais para seres humanos e para o meio-ambiente.

"O Brasil enviou um documento oficial para a China no qual explica a possível mistura de soja transgênica da Monsanto nos embarques para a China'', informou a Beijing Orient Agribusiness Consultants, agência ligada ao Ministério da Agricultura da China, em relatório. No ano passado, o Brasil tornou-se o maior fornecedor de soja da China, atrás dos Estados Unidos, com embarques de US$ 870 milhões para o país asiático, maior mercado mundial de grãos, o que representou um crescimento de 60%. O Brasil superou a Argentina, onde os operadores limitaram os embarques, em função das preocupações com a volatilidade cambial e a crise financeira do país.

"Entregamos avaliações técnicas da soja, elaboradas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, do Brasil'', afirmou Carlos Eduardo da Cunha Oliveira, segundo secretário da embaixada brasileira em Pequim. "O Ministério da Agricultura não deu uma resposta formal, mas esperamos uma dentro de uma semana". Oliveira não quis comentar se os documentos brasileiros reconhecem que os embarques do país podem conter soja geneticamente alterada.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.