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China deve registrar crescimento econômico de 6% em 2019

"As campanhas de 'desalavancagem' e redução do risco do país estão mostrando algum progresso"


Um levantamento realizado pela Moody's Investors Service indicou que o crescimento econômico da China atinja cerca de 6% no próximo ano, à medida que os políticos tentam encontrar um equilíbrio nos investimentos e nos lucros. O número foi abaixo da previsão de 6,6% feita em 2018, já que as questões ambientais e comerciais externas estão freando o crescimento da segunda maior economia do mundo. 

De acordo com Li Xiujun, vice-presidente da Moody's, embora as futuras políticas devam amortecer algumas pressões baixistas, mudanças estruturais internas, incluindo problemas de envelhecimento e desaceleração nas taxas de poupança são alguns fatores que podem arrastar o crescimento em meio ao processo de “rebalanceamento” do país. Para Martin Petch, vice-presidente da Moody's no Sovereign Risk Group, o crescimento vem enfraquecido mesmo com as medidas que estão sendo tomadas pelo governo. 

"As campanhas de desalavancagem e redução do risco do país estão mostrando algum progresso, embora a desalavancagem diminua e a dívida do governo geral aumente à medida que o crescimento enfraquece", comentou o especialista. 

Nesse cenário, a República Popular da China já adotou uma série de medidas para impedir o declínio da economia e tentar compensar os gastos que são feitos todos os anos e também minimizar os efeitos da disputa comercial travada com os Estados Unidos da América. Segundo as informações divulgadas pelo portal chinadaily.com.cn, os principais destinos para os recursos são os gastos acelerados em infraestrutura e cortes múltiplos nas exigências de reservas bancárias.

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