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China diz que guerra comercial trará desastre global

Chineses tentam evitar prejuízos de guerra comercial


Qualquer guerra comercial com os Estados Unidos somente traria desastre para a economia mundial, disse o ministro chinês de comércio Zhong Shan no domingo no momento em que Pequim aumentou as críticas às sobretaxas sobre os metais propostas por Washington entre temores de que isso balançaria o crescimento global.

Depois de ter pressão de seus aliados, os Estados Unidos abriram o caminho para mais isenções das tarifas de 25% em aço e 10% de alumínio impostas pelo presidente Donald  Trump na semana passada.

No sábado, a União Europeia e o Japão urgiram aos Estados Unidos a outorgarem isenções de tarifas de metal com Tóquio pedindo um “comportamento de cabeça fria”. Mas o alvo da ira de Trump é a China, de quem a capacidade expansão ajudou a ter superavits globais de aço. A China repetidamente prometeu defender “seus interesses e direitos legítimos” se for afetada pelas ações dos Estados Unidos.

Zhong, falando em uma sessão do parlamento da China, afirmou que o país não quer uma guerra comercial e não iniciará uma. “Não há vencedores em uma guerra comercial. Apenas trará desastre para a China, para os Estados Unidos e para o mundo”, declarou.

A China poderia enfrentar qualquer desafio e protegeria seus interesses, mas os dois países continuariam a dialogar. “Ninguém quer lutar em uma guerra comercial e todo mundo sabe que lutar com um podem trazer danos a outros e não beneficia a ninguém”.

Uma das possibilidades de retaliação da China é o carvão, um setor que é central para a base política de Trump. No caso do aço, os Estados Unidos são o maior importador mundial com 35 milhões de toneladas, com a maior parte vindo da Coreia do Sul, Japão, China e Índia somando 6,6 milhões de toneladas.

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