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China pretende reduzir importações de açúcar


A China, o terceiro maior consumidor mundial de açúcar, poderá reduzir suas importações do produto em 17% no ano-safra que se encerra em setembro depois que os preços dispararam 59% em Nova York no ano passado, segundo a consultoria agrícola Beijing Orient Agribusiness Consultants Ltd..

O país poderá importar 1,5 milhão de toneladas de açúcar, comparativamente a uma projeção de até 1,8 milhão de toneladas, formulada em 2 de dezembro passado. O açúcar foi a commodity que registrou o maior ganho no ano passado dentre todos os contratos futuros, com valorização de 59 % na Bolsa de Nova York. Na sexta-feira, o contrato 11 para maio fechou a 9,01 centavos de dólar a libra-peso, em queda de 2,6% acumulada neste ano.

Preço recorde:

"Os preços estão altos demais agora", disse Pan Wenging, analista de açúcar da Beijing Orient, afiliada ao Ministério da Agricultura. "As empresas têm a opção de empregar adoçantes à base de milho ou adoçantes artificiais em vez de açúcar quando o preço está alto demais".

Os agricultores chineses poderão colher 10,2 milhões de toneladas de açúcar no atual ano-safra, menos que a previsão formulada no mês passado, de 10,5 milhões de toneladas, devido à seca ocorrida no sul da China que danificou as plantações de cana-de-açúcar na província de Guangxi no outono, disse Pan. O outono chinês vai de setembro a dezembro.

A colheita de açúcar foi de 10 milhões de toneladas no ano-safra anterior. Guangxi‚ a maior produtora de açúcar da China, contribuiu com 59 % da produção total nacional, disse Pan.

Áreas ao sul da China tiveram sua pior seca dos últimos 53 anos no segundo semestre do ano passado, informou o jornal oficial China Daily no último dia 5 de janeiro.

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