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China vai continuar importação de sementes

Em alguns cultivos, importação chega a 80% das sementes


O governo chinês anunciou que continuará a importação de sementes para "suprir a produção agrícola no país". O anúncio veio através de um comunicado do Ministério da Agricultura, em Pequim, no final da semana passada.

"Dos 350 produtos agrícolas disponíveis no mercado, aproximadamente um terço será trazido de outros países", afirmou Wu Xiaoling, supervisora-chefe de Sementes no Ministro da Agricultura da China.

Em alguns casos, como do espinafre e das cenouras, mais de 80% das sementes são importadas, segundo a supervisora. Mas, de forma geral, as sementes importadas são um percentual pequeno da produção agrícola chinesa, também ressaltou Wu Xiaoling.

A produção total de trigo e de arroz, os dois alimentos mais consumidos no gigante asiático, é feita com sementes produzidas localmente. A produção doméstica de sementes deve aumentar a participação nos casos das produções de algodão e milho, de acordo com Wu Xiaoling.

O número de empresas no negócio de sementes na China era de 4.300 no ano passado, o que é uma queda de 50% em relação ao pico de 2011, de acordo com o supervisor-chefe de Sementes no Ministério da Agricultura chinês, Zhang Yanqiu. O número de companhias deve incluir também revendas e negócios locais. Para o governo, o dado não é negativo porque a maioria das empresas estão investindo em pesquisa e inovação.

Para as maiores 50 empresas de sementes na China, o investimento foi de 7,4% das vendas totais em 2011, comparando com 4,4% de 2011, ainda de acordo com os dados do ministério da Agricultura chinês.

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