Chineses aprovam compra da Monsanto pela Bayer
Bayer terá de vender ativos para seguir com a compra da Monsanto
Agrolink
- Leonardo Gottems
A Bayer anunciou na terça-feira que assegurou a aprovação condicional do Ministério do Comércio chinês da sua planejada aquisição da gigante de sementes Monsanto, marcando uma vitória no oneroso processo de avanço da fusão no mundo.
O ministério também ordenou que a fabricante alemã de químicos de que divida alguns negócios globalmente, incluindo as partes de sementes, milho, soja algodão e herbicidas, segundo um anúncio publicado no site do ministério.
A Bayer já prometeu vender alguns ativos de sementes e herbicidas por 5,9 bilhões de euros para a Basf para resolver as questões regulatórias da União Europeia e separadamente ofereceram vender seu negócio de sementes para a Basf.
“Estes desinvestimentos são cobertos pelo nosso acordo e as negociações com a Basf como comunicado previamente”, afirmou a Basf em um comunicado oficial.
Além disso, a Bayer se comprometeu a outorgar um “justo, razoável e não discriminatório acesso” ofertas de agricultura digital da entidade resultante da fusão na China para desenvolvedores chineses de softwares de gestão agrícola.
A Bayer assegurou a aprovação com reguladores brasileiros. Segundo pessoas familiarizadas com o assunto contaram à Reuters há duas semanas que a Bayer conseguiria um apoio condicional anti-truste da União Europeia. Nos Estados Unidos, a revisão dos negócios pelas autoridades estaria menos avançada, mas haveria progresso nas próximas semanas.
Na Rússia, no entanto, a Bayer processou o regulador para “assegurar seus direitos” no processo de revisão.