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Chineses dizem poder controlar covid-19 antes do inverno

“Quanto mais houver em jogo, mais difícil se torna"


Foto: EuroSLA

Um laboratório chinês anunciou que desenvolveu um medicamento que pode deter a pandemia do novo coronavírus antes do próximo inverno, segundo informações da portuguesa SIC Notícias. Nesse momento, mais de 100 laboratórios estão trabalhando na produção de algum tipo de vacina contra a Covid-19, naquela que pode ser a nova “corrida” da ciência. 

“Quanto mais houver em jogo, mais difícil se torna. Estamos observando lado a lado, como em uma corrida de cavalos, se queremos saber mais sobre cada cavalo. Esperamos que muitos cavalos vençam, mas não queremos que isso aconteça num vácuo”, comenta Francis Collins, que é diretor dos institutos de saúde dos Estados Unidos, dando um panorama sobre essa grande quantidade de produtos que vem sendo pesquisada. 

Na China, a Universidade de Pequim anunciou esse medicamento que é ambivalente, do tipo dois em um, que poderá acelerar a cura dos enfermos e também conferir imunidade. Ela ainda não foi testada em humanos, mas em roedores a carga viral foi significativamente reduzida depois de injetados anticorpos de doentes curados. 

Dentre as principais vacinas que estão sendo desenvolvidas no mundo, um laboratório norte-americano divulgou que 8 cobaias dos seus testes conseguiram gerar anticorpos necessários para combater a doença. “O plano é audacioso e não poderia ser diferente, mas queremos ter 10 milhões de doses de uma vacina eficaz, ou talvez de umas duas até outubro. Isso ultrapassaria tudo o que já foi feito em termos de preparação para vacinas e depois, além disso, para janeiro de 2021, o objetivo seria ter 300 milhões de doses”, completa Collins. 

No entanto, uma vacina que chegou a ser pesquisada em 2002 e 2003 contra a Sars teve alguns efeitos negativos, o que pode acabar dificultando um pouco a pesquisa atual, que é considerada de extrema urgência. “Devo alertar para a possibilidade de consequências negativas, certas vacinas potencializam os efeitos negativos da infecção. A grande dúvida prende-se com a eficácia”, diz Anthony Fauci, do Instituto de Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. 

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